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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Pacheco reforça a Lira intenção de concluir regulamentação da tributária neste ano

    Líderes, no entanto, colocam em xeque prazo estabelecido pelo comando da Casa

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reafirmou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a intenção de aprovar a regulamentação da reforma tributária ainda neste ano.

    São dois textos. E Lira já deixou claro que só pretende votar o segundo depois que o Senado aprovar o primeiro. Caso sofra alteração, a matéria precisa retornar para análise da Câmara.

    A proposta sob análise do Senado cria o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e regras sobre cesta básica, imposto seletivo e cashback para pessoas de baixa renda.

    O texto ainda sem data para votação na Câmara institui o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), estabelece a distribuição de receitas a estados e municípios e cria regras do imposto sobre herança.

    Lira tem demonstrado preocupação com o calendário apertado para fechar os esses dois passos que faltam para regulamentar a reforma tributária aprovada ainda no ano passado.

    Aliados do presidente da Câmara entendem que o parlamentar quer deixar sua digital na proposta, como uma espécie de legado dos quatro anos em que esteve à frente da Casa Legislativa.

    No Senado, no entanto, líderes reclamam da falta de debates. Querem tempo para discutir melhor a proposta e evitam se comprometer com o prazo estabelecido por Pacheco.

    Além disso, o relator do projeto, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), passou por uma cirurgia e adiou apresentação de uma cronograma para análise da proposta no Senado.

    Até mesmo na Câmara as lideranças enxergam o calendário com ceticismo.

    O Congresso Nacional ainda precisa aprovar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o Orçamento de 2025 antes do recesso do fim do ano, em 22 de dezembro.

    O governo também se comprometeu em trabalhar pela aprovação da proposta ainda neste ano, o que pode exigir que o ministério da Fazenda atue no Legislativo antes de enviar ao Congresso as propostas de cortes de despesas para garantir o cumprimento da meta fiscal.

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