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    Scarpa tem vitória na Justiça e penhora alto valor de Bigode

    Jogador cobra R$ 6,3 milhões de Willian Bigode na Justiça por investimentos na XLand, empresa que o santista era sócio

    Pedro Leiteda Itatiaia

    Meio-campista do Atlético-MG, Gustavo Scarpa conseguiu bloquear nesta semana pouco mais de R$ 530 mil das contas bancárias de Willian Bigode, do Santos. Além disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o atacante do Peixe seja impedido de receber 10% do atual salário e 20% do que ainda tem a ganhar do Fluminense, seu antigo clube.

    Em contato com o Uol, o advogado de Willian afirmou que contestará a decisão: “Nos mantemos convictos na certeza de que após a apresentação da defesa (contestação), restará absolutamente comprovada a ausência de qualquer responsabilidade jurídica de Willian Bigode”.

    Problemas na empresa

    Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perderem cerca de R$ 10,3 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Santos e na época do Palmeiras, como um dos sócios.

    O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli.

    Scarpa, atualmente no Atlético, investiu R$ 6,3 milhões na empresa do amigo. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda.

    Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.

    O lateral-direito Mayke, que ainda joga no Palmeiras, viveu situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4 milhões na Xland Holding. Pelo mesmo motivo, ele também solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado, quando a empresa de Willian Bigode se comprometeu a realizar o pagamento em até dez dias úteis. O valor não foi devolvido até hoje.

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