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    Witzel pede ao STF para adiar julgamento de impeachment

    Defesa de Witzel quer que os depoimentos de Edmar Santos e de seu cliente sejam anulados e que novas oitivas sejam realizadas

    Fernando Molicada CNN

    O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) em que pede para que seu processo de impeachment volte para a fase de instrução. Na prática, isso implicaria em marcação de nova data para o julgamento de seu afastamento definitivo do mandato, previsto para o próximo dia 30.

    A reclamação, protocolada na segunda-feira (26) no STF, tem como base a liberação, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de 28 novos anexos da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário estadual da Saúde e principal testemunha contra o governador. 

    Advogado de Witzel, Bruno Mattos de Medeiros quer que os depoimentos de Santos e de seu cliente sejam anulados e que novas oitivas sejam realizadas. 

    Apesar do pedido, distribuído para o ministro Alexandre de Mores, Medeiros afirmou que, ainda nesta terça-feira (27), encaminhará as alegações finais da defesa de Witzel para o Tribunal Especial Misto formado para julgar o processo de impeachment.

    Integrante do tribunal e relator do processo, o deputado estadual Waldeck Carneiro (PT) disse à CNN que os 28 anexos foram liberados na semana passada e que neles não há referências às acusações que embasam o processo de impeachment.

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