Tudo o que você precisa saber sobre as Maldivas

No Oceano Índico, as ilhas são cercadas por água de tom turquesa, habitações debruçadas no mar, onde passam raias e pequenos tubarões, e extensões de areia com corais coloridos. Tudo isso faz com que o arquipélago seja um dos destinos mais desejados do mundo

Quem não gostaria de passar uns dias nas Maldivas? São mais de mil ilhas espalhadas em 26 atóis e 250 resorts – muitos de luxo. Elas não são muito grandes e, por isso, vários hotéis conseguem ocupar uma por inteiro, permitindo uma variedade de atividades que só as Maldivas oferecem, como jantar privativo à luz de tochas na praia, balanços à beira-mar e villas pé na areia com faixa exclusiva para suas espreguiçadeiras.

Hotel Anantara, nas Maldivas (Foto: Daniela Filomeno)

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As horas por ali passam lentas e ao longo do dia, pode-se aproveitar uma série de atividades em total contato com a natureza. Vale mergulhar nas águas mornas do Índico, passear de barco, fazer cruzeiro para admirar o pôr do sol – nessas, quem sabe, você encontrar com golfinhos – ir ao cinema e jantar sob as estrelas.

As Maldívas seguem a religião muçulmana, mas turistas de todas as crenças são bem-vindos, principalmente nas ilhas privativas onde ficam os resorts. Mas, atenção, somente nessas ilhas privativas a bebida alcoólica é liberada, assim como o uso de biquínis.

Onde ficam as Maldivas?

O arquipélago das Maldivas fica na Ásia e é banhado pelo Oceano Índico, ao sul da Índia e do Sri Lanka.

Quanto tempo ficar nas Maldivas?

Essa pergunta é relativa. Quanto tempo você aguenta no paraíso? A verdade é que a viagem é longa, então aproveite para ficar no mínimo uma semana. Cinco dias a uma semana pode ser pouco por lá, principalmente se você resolver praticar esportes aquáticos – como mergulho ou snorkel.

Quando visitar as Maldivas?

O melhor momento para visitar as Maldivas é entre dezembro e abril – época de poucas chuvas e mar ainda mais cristalino. De maio a outubro é o período de chuvas e, por consequência, também a temporada com preços mais em conta.

Onde ficar?

São mil ilhas de formação de coral espalhadas em 26 atóis. Dos 250 resorts, muitos têm uma ilha só para eles, o que torna a escolha ainda mais difícil. São realmente muitas opções e as maiores grifes hoteleiras do mundo estão aqui.

O Anantara Kihavah, por exemplo, é uma ótima opção para quem viaja com crianças porque tem um diferencial: não possui quartos nem suítes; todas as acomodações são villas com piscina privativa e medem nada menos do que 260 metros quadrados – casa cercada por águas transparentes na cor-turquesa. E o luxo não para por aí: cada villa tem seu host, uma espécie de mordomo conectado por um minitelefone que recebe você na chegada e cuida de sua programação, das reservas em restaurantes, das atividades ou de qualquer outro pedido. O hotel ocupa uma ilha inteira, mas oferece também residências – sua casa em plenas Maldivas. A maior delas tem 3 mil metros quadrados, com quatro quartos, banheiros ao ar livre, duas piscinas, jacuzzi, academia, spa, área de barbecue e uma sala ampla com mesa de jantar. O preço desse luxo? A partir de 13.500 dólares a diária, com acomodação para até 12 pessoas.

Hotel Anantara, nas Maldivas

Os tão sonhados bangalôs em cima da água, fantasia de qualquer instagrammer, também são villas, com área a partir de 260 metros quadrados, banheira com fundo transparente e chuveiro ao ar livre. Dele você mergulha diretamente na lagoa, formação coralina no mar com uma grande extensão de águas rasas, na qual não raro se veem raias e tubarões pequenos. Apesar de lindas, eu ainda sou fã de pé na areia, sentar-se na espreguiçadeira e aproveitar a extensão da praia praticamente privativa.

A ilha tem tamanho ideal para quase não encontrar outros hóspedes. A não ser nas áreas comuns, que incluem uma piscina de borda infinita com DJ nos fins de tarde, vários bares (um deles tem até observatório com um potente telescópio para observar as estrelas) e seis restaurantes – como o disputadíssimo Sea, o primeiro das Maldivas sob o oceano, considerado o melhor da categoria. Além de ter um menu degustação de qualidade, sua estrutura foi construída fora da água e depois fincada no mar a 6 metros de profundidade, em uma megaoperação que ocorreu nove anos atrás. A vista é de deixar qualquer um boquiaberto. Essa extensão permite que ele receba casais em lua de mel ou famílias. A ilha tem também kids club, cinema ao ar livre e um playground inflável em uma de suas praias.

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Visto nas Maldivas para brasileiros

Não é necessário visto para conhecer as Maldivas. Ao chegarem ao país, os turistas adquirem uma autorização para permanência de no máximo 30 dias.

Como chegar?

Não há voos diretos do Brasil. As melhores opções são via Dubai, Abu Dhabi, Doha ou Turquia. Em seguida, um avião pousa no Aeroporto Internacional Ibrahim Nasir, na Ilha de Hulhulé, ao norte de Male, a capital do arquipélago das Maldivas. Depois, para chegar às demais ilhas, é possível ir de hidroavião ou de barco, dependendo da distância do resort.

Maldivas (Foto: Daniela Filomeno)

Dinheiro usado nas Maldivas

A moeda local é a Rúpia Maldívias, mas o dólar americano é aceito em todos os estabelecimentos, principalmente nos hotéis; neles, a moeda corrente é o dólar, inclusive para as gorjetas.

Idioma nas Maldivas

A língua oficial é o maldívio, porém nos hotéis é utilizado o inglês.

O que fazer?

As principais atividades para o turista são: aproveitar as belíssimas praias e praticar snorkel, mergulhos, passeios de barco, canoagem e stand up paddle. Se possível, visite mais de uma ilha; é uma experiência única.

O Baa Atoll, na Reserva da Biosfera da Unesco, é o atol mais procurado para mergulhos. Isso devido a sua visibilidade e à Yellow Wall, uma parede de corais amarelos misturados com outras cores, lotada de vida marinha. Muitos hotéis dispõem de biólogos, que não só estudam o ecossistema local como também têm uma programação de recuperação de corais, conscientização e preservação.

Além de tudo isso, é interessante ver a diversidade local. Cada resort oferece passeios e atrações diferentes, desde cinema ao ar livre até jantares românticos.

Tem bebida alcoólica?

Por ser um país muçulmano, não é permitido o consumo e a venda de álcool na rua. Nos resorts e barcos é liberado.

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