Um roteiro gastronômico por restaurantes do Guia Michelin na Flórida

Referência gastronômica ao redor do mundo, o Guia Michelin desembarcou na Flórida apenas em junho deste ano. Os restaurantes da lista pertencem às três cidades mais famosas do estado, também populares entre os brasileiros: Miami, Orlando e Tampa.

Da relação, apenas um restaurante recebeu duas estrelas, enquanto outros 14 obtiveram a distinção de uma estrela. Outros 29 estabelecimentos entraram na lista Bib Gourmand, que avalia boa qualidade e bom preço.

Das três cidades, Miami já se mostrava um destino gastronômico há algum tempo, onde sabores de variadas cozinhas, principalmente as de sotaque latino, fazem bonito entre as escolhas da cidade – restaurantes asiáticos e outros que prezam por técnicas francesas também entram no balaio.

Por mais que a cena gastronômica do estado tenha crescido e deixado de lado o estereótipo norte-americano de fast food, a sensação é que a gastronomia ainda está se desenvolvendo, em que os padrões engatinham e diferem dos encontrados na Europa ou em cidades como Nova York e São Francisco.

Para tanto, o guia veio para autenticar esta busca pela qualidade e a vontade de se firmar no cenário gastronômico mundial, uma vez que o estado é, anualmente, o preferido de milhões de turistas mundo afora.

A seleção a seguir detalha os pratos e a atmosfera de apenas sete restaurantes com estrela Michelin ou na lista lista Bib Gourmand da Flórida.

Entre restaurantes que servem um menu clássico e evocam a elegância dos anos 1950 até o estabelecimento que serve sanduíches cubanos, confira os endereços para refeições caprichadas nesta parte dos Estados Unidos.

Mas atenção: reservas são altamente recomendadas nas casas que as aceitam. Bom apetite!

Miami

The Surf Club Restaurant – 1 estrela Michelin

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A área de Surfside, mais quieta e seleta do que South Beach, viu muita pompa e regalia quando o The Surf Club nasceu em 1930. O clube de frente para o Atlântico era refúgio dos ricos e famosos durante a Lei Seca e adiante – Winston Churchill era membro assíduo, assim como Elizabeth Taylor e Frank Sinatra davam as caras por aqui.

Festas glamourosas com direito a elefantes e até roda-gigante na areia construíram a reputação de ostentação e alegria do clube. Os tempos áureos, porém, deram lugar à decadência a partir da década de 1980.

Hoje, a história é uma releitura dos tempos que não voltam: o Surf Club atual é composto por um clube social, residências, um hotel de selo Four Seasons e o The Surf Club Restaurant, com uma estrela Michelin.

É dentro do restaurante, anexo ao hotel, que se pode ter um gostinho de uma elegância focada na tradição, onde o bem-executado cardápio continental clássico é interpretado para os paladares contemporâneos.

Primeiro negócio do chef Thomas Keller na Flórida – ele está por trás dos três estrelas Per Se, em NY, e do The French Laundry, em Napa Valley -, o The Surf Club retoma a década de 1950 com painéis de madeira e murais de pavão e palmeiras, banquetas e carrinho de champanhe.

O local de luzes baixas se abre primeiramente para um bar vintage com pequenas mesas redondas à frente, as quais são iluminadas apenas pelos diminutos abajures – o que já evoca o tom de clube privativo. Violoncelo e piano embalam o som ambiente.

Uma vez às mesas maiores, dispostas em dois salões, os comensais se deparam com um serviço atencioso sem ser exagerado. O menu segue o mesmo princípio: receitas nada mirabolantes seguem o fio condutor da tradição, em que ingredientes de qualidade são os protagonistas de criações saborosas.

Lagosta à Thermidor (US$ 90), linguado à la meunière (US$ 130, serve duas pessoas) e cortes nobres, como NY Strip (US$ 170), são alguns dos belos exemplos.

O menu continental baseado em preceitos europeus pode ser começado com um snack de batatinhas chips crocantes e secas com molho de cebola francês (US$ 22). E não se esqueça de pedir os pães macios por dentro e crocantes por fora vindos da famosa Zak the Baker, padaria na lista Bib Gourmand de Miami.

Das entradas siga para o jumbo lump crab cake (US$ 26), massa leve, crocante por fora e bem-cozida por dentro feita de carne de caranguejo, em que vem ainda acompanhada de maionese com páprica e coleslaw ao lado.

Vale ressaltar que vários dos itens são finalizados na mesa, como a tradicional e suculenta salada caesar (US$ 24) e o frango assado para dois (US$ 78), em que as aves são criadas ao ar livre com dieta à base de vegetais.

Os cortes bovinos também são um must: pedida imperdível para os amantes de carne é o Ribeye, fruto do cruzamento entre o Wagyu japonês com Black Angus americano que vem de uma fazenda do estado de Idaho. E peça e abuse dos molhos, trunfos da casa.

Para arrematar, o bolo de chocolate amargo com camadas trabalhadas é pedida clássica e sem erro. O cacau é da Nicarágua e o chocolate usado na receita é uma collab entre o chef Thomas Keller e o produtor de azeites Armando Manni. A receita leva infusão de azeite e o generoso pedaço do bolo ainda é adornado com folhinhas de ouro.

Também olhe com carinho a carta de vinhos, com rótulos que saem desde desde Napa Valley e viajam pela França, Itália e Espanha.

9011 Collins Avenue, Surfside, Miami, FL 33154 , Estados Unidos / Tel.: +1 (305) 768-9440 / Horário de funcionamento: jantar de domingo a sábado das 18h às 21h30. 

Ariete – 1 estrela Michelin

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O arborizado e eclético bairro de Coconut Grove, repleto de restaurantes e luzes noturnas que lhe garantem um brilho a mais, é lar também do Ariete, restaurante que apresenta uma cozinha americana contemporânea com técnicas francesas.

Junte isso à herança familiar cubana do chef e proprietário Michael Beltran e você terá uma estrela Michelin pendurada na parede de tijolinhos brancos à mostra no interior da casa.

De pegada mais descontraída, o pequeno restaurante serve tanto pessoas de roupas sociais quanto de moletom, em que o ambiente agradável com direito a abertura externa dá conta de satisfazer a todos.

O interior conta com algumas plantas penduradas e mesas à luz de velas que garantem um toque reconfortante. A cozinha é visível, com direito a balcão onde a equipe finaliza os pratos e os entrega para os garçons num ritmo acelerado.

À mesa, o comensal pode escolher entre dois menus-degustação (ambos de sete tempos, um de pegada clássica por US$ 145 e outro com preparos mais modernos por US$ 165, com adição opcional de harmonização) ou opções à la carte.

Em geral, a mistura entre o americano contemporâneo com toques clássicos franceses é interessante e resulta em bons temperos, sabores intensos e texturas que surpreendem.

A dica é apostar nas nas entradas: pegue por exemplo as ostras grelhadas bem temperadas, que se destacam com as manteigas usadas e toques de limão (entre US$ 29 e US$ 49).

Ou ainda as fatias cruas de wahoo (US$ 19), peixe curado no citrus com textura incrível que leva ainda orégano cubano tostado, mamão verde em conserva e aguachile de goiaba, em que é finalizado na mesa.

O lagostim (US$ 32) de sabor intenso leva manga verde, iogurte grego, pinhão e suco de maracujá, deixando um sabor apimentado na boca por conta da pimenta fresno. Outra opção são os cogumelos selvagens au poivre (US$ 26), que são crocantes e macios ao mesmo tempo.

Interessante é que a cozinha ousa e, em alguns pratos, brinca com a forma das criações: o “Our Orange Florida” (US$ 22) reconstrói este que é um dos frutos mais produzidos no estado, a laranja, com a ajuda de patê de fígado de frango, patê de pato, pó de chocolate e hortelã; acompanha ainda pão branco quentinho.

Já o “The Farmer” imita um favo de mel ao usar panna cotta de amêndoas e abóbora, vegetais sazonais e tuile de mel.

Entre os principais, os destaques vão para os pratos que dão para dividir, como o peito de pato maturado a seco por 14 dias (US$ 135), em pode ser acompanhado de salada de abobrinha.

Ou ainda uma peça inteira de frango assado servido com trufas (US$ 95), as quais descansam numa caixa especial e são raspadas na frente dos comensais.

E não se esqueça dos drinques: o Florida Punch é doce e bem apresentado, assim como o Jungle Book é intenso com ajuda do mezcal. Se não quiser arriscar, o boulevardier é clássica pedida.

E se depender dos funcionários da cozinha, Miami sai na frente de qualquer cidade: durante a visita, alguns deles usavam bonés com os dizeres “Miami contra o mundo”, o que representa a vontade de colocar a cena gastronômica local a nível mundial.

3540 Main Hwy, Coconut Grove, Miami, FL 33133, Estados Unidos / Tel.: +1 (786) 615-3747 / Horário de funcionamento: segunda a quinta-feira a partir das 17h30 (mesas disponíveis até 21h30); sexta e sábado a partir das 17h30 (mesas disponíveis até 22h); domingo das 17h30 às 22h. 

Sanguich – Bib Gourmand

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Se deseja comer sanduíches autênticos, feitos com ingredientes frescos e com tradição cubana à vista, o Sanguich é o lugar certo.

Vizinho a uma joalheria e a uma clínica de saúde em um centrinho comercial em pleno bairro de Little Havana, o mais cubano de todos em Miami, as filas do lado de fora da única porta denunciam que aqui há algo de bom saindo das chapas.

Na lista de casas Bib Gourmand do Guia Michelin, que aponta boa qualidade a um preço justo, o negócio é, diga-se de passagem, muito pequeno.

O enxuto menu fica pendurado no início da parede verde-esmeralda, que, por sua vez, fica de frente a um balcão disputado com banquetas onde os lanches são posicionados após serem montados na cozinha à vista.

O local superestreito é point para os que buscam sanduíches cubanos de sabor e qualidade feitos com pão caseiro. Aqui um adendo: os sanduíches cubanos são uma variação dos sanduíches de presunto e queijo criada na Flórida provavelmente em Tampa ou Key West.

Enquanto a primeira versão é conhecida apenas por adicionar salame, a segunda agrega carne de porco desfiada e presunto. Miami, então, tem estabelecimentos que fazem os dois e vão além, em que adicionam outros ingredientes segundo tradições familiares (ou que são apenas boas combinações), a exemplo do Sanguich.

Ao todo, seis sanduíches cubanos são servidos no estabelecimento, em que os pães cubanos são crocantes, firmes, saborosos e chegam às mãos dos clientes cortados ao meio. A mais tradicional das pedidas é o Cubano (US$ 12,49), com carne de leitão assado, presunto temperado, queijo suíço, picles e mostarda no pão cubano.

O Pan con Bistec (US$ 13,59) vem com bife em finas fatias cozidas à vácuo, molho vermelho com alho, batata palha e queijo fontina. Uma pedida mais substancioso é o Pan con Lechon (US$ 10,99), com carne de porco desfiada, cebola, molho mojo e aioli de coentro e alho em pão cubano.

Se apenas os lanches não forem suficientes, as croquetas podem ajudar na tarefa.

Caso queira algo diferente para beber, arrisque a Timba, batida especial que se assemelha a um cheesecake de goiaba em formato de milkshake. Mas atenção: é bastante doce!

E se levar um susto com as filas ou não conseguir um lugar no diminuto salão, mantenha a calma: há também uma janela no estilo “grab and go”.

2057 Sw 8th St., Miami, FL 33135, Estados Unidos / Tel.: +1 (305) 539-0969 / Horário de funcionamento: quinta a terça-feira das 10h às 18h; fechado às quartas. 

Orlando

Capa – 1 estrela Michelin

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Um dos restaurantes que provam que Orlando serve uma alta gastronomia em um ambiente sofisticado – mas não intimidante – é o Capa, steakhouse espanhola com uma estrela Michelin no rooftop do Four Seasons Resort Orlando.

Após a rápida subida de 17 andares, a entrada do restaurante se abre para um bar e são também notáveis grandes portas ao fundo que dão para uma ampla varanda – um dos pontos mais concorridos da casa.

Com visuais incríveis do alto, o pôr do sol ganha contornos ainda mais apaixonantes neste pedaço do território do Mickey e os fogos de artifícios dos parques Magic Kingdom e Epcot atraem os comensais para o lado externo.

Do lado de dentro, o restaurante tem acabamentos em madeira escura, assim como cores e elementos inspirados nas touradas. No comando da cozinha, no entanto, a descendência vem de países da Ásia: única chef mulher no comando de um restaurante com estrela Michelin na Flórida, Malyna Si tem herança familiar do Laos, Vietnam, China e Camboja.

Do menu, saltam aos olhos – e ao estômago – as bem-executadas carnes grelhadas e as deliciosas tapas.

A tábua de charcutaria com queijos e carnes curadas é bom começo para uma noite sem pressa. Das opções de tapas, o pan con tomate (US$ 9) pode vir ainda com manchego (US$ 11) ou jamón de bellota (US$ 18).

A barriga de porco salgada com cerveja vem com manteiga de maçã (US$ 16) e é um must-have.

Dos pratos pequenos, para serem beliscados em conjunto, tente a couve-flor frita servida com refogado de coentro do mato e ovos caipiras (US$ 14) ou ainda as clássicas patatas bravas (US$ 12).

Da parrilla, cujas carnes são grelhadas em lenha de madeira da própria Flórida, saem tenros cortes nobres, como NY Strip (US$ 59) ou ainda o wagyu A-5 (US$ 32 por cada 30 gramas), carne de boi mais cara do mundo vinda diretamente do Japão.

Esta última tem grande teor de marmoreio, ou seja, pontos de gordura entre as fibras, e possui muita maciez, sabor e suculência.

Four Seasons Resort Orlando at Walt Disney World Resort: 10100 Dream Tree Blvd, Lake Buena Vista, FL 32836, Estados Unidos / Tel.: +1 (407) 313-7777 / Horário de funcionamento: diariamente das 17h às 22h.

The Ravenous Pig – Bib Gourmand

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Nas redondezas da vizinhança de Winter Park reside esta casa que é uma mescla de gastropub moderno e cervejaria artesanal com direito ainda a beer garden nos fundos.

O The Ravenous Pig acaba de completar 15 anos e entrou para a lista de restaurantes Bib Gourmand do Guia Michelin na Flórida.

O cheiro de comida preenche as narinas já do lado de fora e o ambiente interno tem uma atmosfera industrial com pé direito alto e tons que vão do carvão à madeira rústica.

Uma vez à mesa, o cardápio apresenta uma pegada de pratos clássicos de pub com toques criativos do sul dos EUA, em que algumas opções brincam com o doce e o salgado e outras apostam em sabores intensos da churrasqueira.

Pegue por exemplo o Chicken & Waffles (US$ 21), em que um suculento frango empanado acompanhado com molho de goiaba, queijo de cabra e pedacinhos crocantes de leite é colocado em cima de um waffle macio.

Para começar, uma boa pedida são as unidades de biscuits & gravy (US$ 10, três unidades), pãezinhos macios feitos de farinha, açúcar e buttermilk com adição ainda de pimento cheese, pasta que leva queijo, maionese e pimentões. Vêm cobertos com molho de ervas.

Entre pratos mais substanciosos está o steak & eggs (US$ 34), em que um corte de NY Strip é coberto por dois ovos de gema mole ao lado de batatas fritas trufadas com aioli; assim como o crab cake benedict (US$ 24), em que dois muffins ingleses vêm recheados com carne de siri e copa suína. Vêm molhados em molho holandês.

Apesar de doce, o Smores French Toast (US$ 11) não está entre as sobremesas, em que o french toast acompanha uma mousse de chocolate meio amargo que se destaca no prato.

Para beber, nada melhor do que uma cerveja: blonde ale, pilsen, IPA…Você escolhe entre os variados tipos feitos no próprio local e que vêm diretamente da torneira.

Além do restaurante, a mais nova adição é o beer garden, espaço ao ar livre onde é possível escolher entre 18 cervejas artesanais. O menu é diferente do lado de dentro, em que um food truck vende comidinhas para serem beliscadas. Ambiente pet-friendly e kids friendly, é um local familiar e informal.

565 W Fairbanks Avenue, Winter Park, FL 32789, Estados Unidos / Tel.: + 1 (407) 628-2333 / Horário de funcionamento: terça a quinta-feira das 16h às 22h; sexta das 16h às 23h; sábado das 11h às 23h e domingo das 11h às 22h; fechado às segundas-feiras / Horário de funcionamento Beer Garden: terça a sexta-feira das 16h às 22h; sábado das 12h às 22h e domingo das 12h às 19h; fechado às segundas.

Bombay Street Kitchen – Bib Gourmand

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Orlando também leva os turistas para outros países através da comida, a exemplo da Índia. Próximo ao Florida Mall, músicas típicas do país asiático embalam o clima do Bombay Street Kitchen desde o estacionamento.

Aberto há cerca de um ano e meio, a ideia da casa, presente na lista Bib Gourmand, é simples: levar aos comensais receitas comuns das ruas das principais cidades indianas, como Mumbai, Delhi, Chennai e Bangalore.

Seguindo a premissa, as opções são acessíveis e bem servidas, em que nenhum dos itens ultrapassa os US$ 25.

E os sabores surpreendem. Como manda o país asiático, tudo é extremamente temperado. Com os temperos dividindo o papel de protagonistas com os ingredientes principais, os pratos carregam uma picância muito bem-vinda; ainda é possível, claro, pedir ao garçom o nível de picância que se quer experimentar.

As receitas são bem executadas e a maioria dos pratos pode ser facilmente compartilhada.

Para começar, peça os pequenos: vale o Kurkuri Bhindi Bhel (US$ 8), mistura de quiabo crocante, cebola, tomate, sementes de romã e sev (pedaços de macarrão crocantes fritos feitos de pasta de farinha de grãos de bico); assim como o Kale Chaat (US$ 8), mistura de couve com iogurte, chutneys e sementes de romã.

Na mesma categoria há o fish colombi (US$ 13), cinco unidades de bolinho de peixe fritos com sementes de ajwain, páprica, alho e pó de manga; o Patthar Ke Gosht Kebab (US$ 14), cordeiro marinado grelhado sobre pedra quente e o Gun Powder Garlic Shrimp (US$ 14), suculentos camarões grelhados com alho e mix caseiro de especiarias.

Entre os principais, aposte no tradicional Chicken Tikka Masala (US$18), clássico com frango grelhado embebido num molho cremoso de tomate – é servido com arroz. Já o Chole Bhature surpreende os menos acostumados à culinária indiana: um grande pão frito redondo e estufado de ar chega à mesa escondendo em sua parte inferior o chana masala, prato típico com grão-de-bico cozido com molho de cebola e tomate picante.

Vale também experimentar o dosa da casa (US$ 14) e checar a seleção de pratos vegetarianos com curry.

Para quebrar a sensação de ardência na boca, finalize a refeição com raspadinhas como sobremesa, como a que leva jamelão e sal negro (US$ 7).

Na seara das bebidas, que também ajudam a refrescar o paladar, surpreenda-se com a masala soda (US$ 6), bebida gaseificada salgada e um pouco picante servida com limão. Se quiser um produto típico, peça o famoso Thums Up (US$ 5), refrigerante de cola mais consumido da Índia.

6215 S Orange Blossom Trail, Orlando, FL 32809, Estados Unidos / Tel.: +1 (407) 240- 5151 / Horário de funcionamento: diariamente das 11h30 às 15h e das 17h às 22h. 

Tampa

Rooster & the Till – Bib Gourmand

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Situado numa grande avenida em Seminole Heights, bairro central de Tampa, o Rooster & the Till nasceu em 2013 com apenas 37 lugares. Hoje já são 72 lugares, em que o bar é o centro da singela casa repleta de espelhos nas paredes.

Tocada pelo chef executivo Brian Lampe, a casa é uma das únicas três condecoradas com o selo Bib Gourmand do Guia Michelin na Flórida – nenhum restaurante estrelado está na cidade por enquanto.

Autointitulada como uma cozinha americana moderna de bairro, a casa trabalha com menu-degustação, o qual muda entre três e quatro meses. Caso queira opções à la carte, os itens do menu-degustação também podem ser pedidos separadamente.

Os menus costumam ser arrojados, com receitas e criações importadas de outros países. Pratos de inspiração peruana, italiana e vietnamita estão entre as pedidas.

Presente no cardápio à la carte, chama a atenção o crudo de vieiras com leite de nozes pretas, óleo de pimenta aji e quinoa (US$ 17).

Na seara de inspirações asiáticas vêm os “not pork dumplings” (US$ 15), dumplings recheados com tofu com gengibre e óleo intenso de chili.

Também entra na lista o interessante Cobia Collar (US$ 24), peixe empanado conhecido em português como bijupirá para ser comido com as mãos e que vem mergulhado num molho líquido vietnamita junto de pimentas tailandesas e coentro.

As massas italianas aparecem com o gnocchi (US$ 26) com short-ribs, ricotta e peperonata ou ainda no raviolo de ricota de cabra com berinjela (US$ 26), prato vegetariano com emulsão de azeite de tomate e pesto de avelã.

Quando em Tampa, a casa é uma opção para um jantar destemido.

6500 N Florida Ave, Tampa, FL 33604, Estados Unidos / Tel.: +1 (813) 374-8940 / Horário de funcionamento: jantar de quarta e quinta-feiras das 17h às 21h; de sexta e sábado das 17h às 21h30. 

*O jornalista viajou a convite do VisitFlorida
**Preços consultados em outubro de 2022.

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