Fondation Louis Vuitton, programa obrigatório em Paris

Obra de um dos arquitetos mais conhecido do mundo, Frank Gehry (autor do também icônico Guggenheim de Bilbao, na Espanha) se inspirou nos vidros de Grand Palais, um símbolo da Belle Époque em Paris, para construir o edifício que lembra um barco de sete velas

Inaugurado em outubro de 2014, o museu de arte e centro cultural tem como patrocinador principal a marca de luxo LVMH, dona de grifes como Céline, Bvlgari, Givenchy, Moët & Chandon e, claro, Louis Vuitton. Sem fins lucrativos, a entidade está avaliada em mais de 140 milhões de dólares.

Até os franceses se renderem à beleza da construção, os jornais locais dispararam críticas no seu lançamento: “A Fondation Vuitton é a vaidade colocada sob vidro”; “A Fondation é um projeto irracional, um capricho de um homem de negócios e de um arquiteto”; “Um desperdício de dinheiro e de matérias primas para construir somente 3.500 m², nem mesmo o tamanho de um supermercado”.  O fato é que hoje é sucesso de público e um dos programas obrigatórios na cidade.

São dois andares com 11 galerias, um auditório para até 350 pessoas, terraços e um restaurante – aberto o dia todo, com reservas apenas para o jantar. No acervo, há a coleção com obras permanentes, além de exposições rotativas e eventos musicais. Tem também uma livraria especializada.

 

 

Programação futura 2019 

  • A partir do dia 02 de outubro de 2019, a fundação abre uma mostra dedicada a Charlotte Perriand (1903-1999), uma mulher livre, pioneira da modernidade, uma figura importante do design do século 20, que contribuiu para a definição de uma nova arte de viver.
  • Enquanto acontece a exposição de Charlotte Perriand, há um workshop dedicado à toda família chamado “My Mobile Home”, com peças onde pais e filhos podem reconstruir espaços criados pela designer.
  • Aclamado músico pela BBC, o pianista britânico Martin James Bartlett se apresenta no dia 25 de outubro no auditório. Em 2017, então com 23 anos, foi finalista no prestigiado concurso Van Cliburn.