Anguilla: conheça o paraíso “escondido” do Caribe que é refúgio de celebridades

Apesar de pequena, ilha concentra grandes hotéis de luxo, experiências autênticas e algumas das melhores praias do mundo; um refúgio ideal para turistas que buscam descanso e paisagens deslumbrantes

Saulo Tafarelodo Viagem & Gastronomia , Anguilla

Areias brancas, mar azul-turquesa e coqueiros que fazem sombra em contraposição ao sol forte num céu azul sem nuvens. Praias vazias com ondas como trilha sonora e drinques alcoólicos refrescantes à boca. Quando você pensa no Caribe, provavelmente este é o cenário clássico que vem à sua cabeça.

Essa também pode ser a descrição perfeita de Anguilla, mas talvez a pequena ilha de pouco mais de 15 mil habitantes não seja o primeiro destino que vem à mente.

Na verdade, o território ultramarino britânico no Caribe Oriental ainda é pouco conhecido mundo afora e até recentemente tinha um acesso difícil, fazendo com que o local ficasse isolado do resto da região.

Tal fato, porém, garantiu que o pedaço de terra oferecesse um outro tipo de férias: a da desconexão em contraponto ao agito do resto do mundo e o sentimento de refúgio. Anguilla não é rota de grandes cruzeiros e aqui não há grandes cassinos, baladas recheadas de jovens ou programas que rolam madrugada adentro.

Pelo contrário: os grandes resorts prezam pela calmaria e pela privacidade – e se paga um preço alto por isso – além de vilas e casas serem muito procuradas para férias tranquilas de casais e famílias.

Logo, Anguilla virou um destino “escondido” que as celebridades, principalmente as norte-americanas, procuram para ficar longe dos paparazzi, relaxar num hotel superluxuoso cinco estrelas e se divertir em iates. Nomes como Paris Hilton, Leonardo DiCaprio, Sandra Bullock e Beyoncé já escolheram o destino para suas férias.

Recheada de praias intocadas de um azul-turquesa hipnotizante, gastronomia singular e hotelaria de luxo, não é à toa que Anguilla marca presença nos rankings de melhores ilhas e praias de todo o mundo. Neste ano, entrou para a lista das 10 melhores ilhas para praias do mundo pela revista especializada “Condé Nast Traveller”, com destaque para a praia de Shoal Bay.

Também neste ano, o Cap Juluca, resort cinco estrelas operado pela rede Belmond na praia de Maundays Bay, foi eleito um dos 500 melhores hotéis do mundo pela Travel+Leisure. Motivos, então, não faltam para colocar Anguilla no roteiro pelo Caribe.

Curiosidades: números que surpreendem

Vista aérea da porção ocidental de Anguilla / Wikimedia Commons

Além de todos estes fatores e dos poucos habitantes, Anguilla ainda guarda outras curiosidades que impressionam: a ilha possui apenas 91 km² – ou seja, é quase quatro vezes menor que Ilhabela, no litoral norte de São Paulo – o que explica que é possível percorrê-la de carro de uma ponta a outra em meia hora.

Apesar do tamanho reduzido, Anguilla surpreende com sua estrutura hoteleira de alta qualidade, onde redes superluxuosas como Belmond e Four Seasons operam hotéis que oferecem estadias requintadas que aliam gastronomia e experiências neste pedaço quase intocado do Caribe.

Em números: segundo o Conselho de Turismo de Anguilla, são 12 grandes hotéis e resorts luxuosos, totalizando 881 quartos, 10 pequenos hotéis, 20 pousadas (chamadas aqui de guest houses) e mais de 300 vilas.

A ilha mais próxima de Anguilla é a charmosa São Martinho, a qual é dividida em Saint-Martin (lado francês) e Sint Maarten (lado holandês).

E é justamente a rota de avião entre o lado holandês e Anguilla que a transforma no voo comercial internacional mais curto do mundo: a bordo de uma aeronave leve de apenas 10 lugares, o percurso dura 10 minutos e já virou até uma atração por si só.

A chegada ao paraíso

Se todos os atributos citados acima já brilham os olhos, Anguilla ainda estreou mais uma facilidade para quem deseja ter um gostinho especial do Caribe. Voos diários da American Airlines que ligam Miami à ilha em aproximadamente três horas são uma realidade desde o começo de abril.

Em dezembro passado, a companhia aérea começou com dois voos semanais. Em janeiro, o número passou para três, até chegar à decisão de tornar diária a ligação entre os dois países a bordo da aeronave Embraer 175, que carrega cerca de 90 passageiros. Assim, a rota veio para viabilizar a entrada de turistas em Anguilla e facilitar a ida dos moradores aos Estados Unidos.

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Interessante é que, antes, chegar em Anguilla não era uma tarefa das mais fáceis – nem das mais baratas. Os brasileiros que quisessem colocar os pés aqui teriam de ir até Miami ou Cidade do Panamá e partir para Sint Maarten.

A partir do lado holandês da ilha eram duas as opções para chegar em Anguilla: ou com aviões pequenos e executivos, ou pelo mar, a bordo de barcos ou balsas – a famosa ferry, que tem saídas e chegadas em vários horários durante o dia. Balsas também saem do lado francês diariamente em direção a Anguilla e vice-versa.

Voos de outras ilhas, como Antígua, St. Barths, St. Kitts e Porto Rico também são uma realidade.

Caso opte pelo voo da American Airlines direto de Miami, o turista já percebe lá do alto que, ao se aproximar do pedaço de terra, as águas próximas à costa ganham tonalidades que parecem ter saído de um filtro do Instagram. Mais próximo do chão, percebe-se que a ilha possui muitos pontos vazios e casas espaçadas umas das outras.

Ao pousar no pequeníssimo aeroporto Clayton J. Lloyd, que possui apenas uma pista, nota-se que as bandeiras de Anguilla e do Reino Unido ficam hasteadas, fato que já dá um gostinho do inglês que será falado pelo resto da visita – o espanhol também é língua amplamente usada na ilha.

Da porta do avião também já é possível sentir o calor: as temperaturas diárias variam entre 25°C e 30°C durante a maior parte do ano. Ao sair do aeroporto, não é difícil encontrar taxistas e funcionários de transportes particulares recebendo os turistas com um “bem-vindos ao paraíso”.

Praias vazias e exclusividade

As grandes atrações de Anguilla são suas praias, que carregam um caráter de, praticamente, serem intocadas. De fato, elas são irresistíveis e impressionantes por uma série de fatores.

Além de serem tudo aquilo que se espera de uma praia em uma ilha caribenha, contando com a água azul-turquesa, as areias brancas e as palmeiras, elas ainda são vazias, dando a impressão de se estar em praias particulares – mesmo que todas sejam públicas.

Junto dos grandes hotéis pé na areia, as praias também são o lar dos “shacks”, restaurantes e bares de madeira construídos na areia da praia que servem comidas típicas – entre peixes, costelas com molho barbecue e o tradicional drinque caribenho Rum Punch.

Ao todo, são 33 praias que fazem a fama de Anguilla. Descansar o corpo em uma espreguiçadeira junto de um drinque já é um programa ótimo, mas os banhos de mar podem ser ainda mais interessantes, já que os hotéis e restaurantes geralmente oferecem materiais para snorkeling, além de aluguel de pranchas e outros equipamentos aquáticos.

A seguir, conheça as principais praias de Anguilla:

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  • Shoal Bay East: É uma das mais populares praias de Anguilla, aquela que possui “a cara” do Caribe. Está em uma longa faixa de areia, de cerca de 3 km, com algumas palmeiras em suas margens. Tranquila, há hotéis pé na areia, alguns “shacks” e casas particulares. Aqui, não deixe de experimentar o Gwen’s Reggae Grill, que serve comida típica e muito bem feita em um espaço simples com música ao vivo vários dias na semana.
  • Rendezvous Bay: Também extensa, a praia é lar do Aurora Anguilla, um dos maiores e mais luxuosos resorts da ilha. O Sunshine Shack, uma das barracas de praia mais conhecidas e com comida elogiada, fica aqui. Da praia de areia fofa e água de temperatura agradável é possível vislumbrar Saint-Martin, a porção francesa da Ilha de São Martinho.
  • Meads Bay: Tornou-se um destino bem procurado na ilha ao longo dos anos. Agora a praia é lar de vários hotéis famosos, como o Four Seasons, o Malliouhana (o primeiro de toda a ilha) e o Frangipani. Iates ficam alinhados por aqui durante a alta temporada e a água azul-turquesa brilha num tom especial.
  • Maundays Bay: É uma das baías mais bonitas daqui, e é ocupada quase que inteiramente pelo Cap Juluca, resort cinco estrelas considerado um dos melhores do mundo.
  • Little Bay: Isolada, esta pequenina baía é apenas acessível por trilha com cordas ou por barcos. Geralmente, barcos de passeio param por aqui, e turistas pulam e se refrescam nas águas cristalinas. É como uma “joia escondida” da ilha.

Experiências

Como se não bastassem as praias cinematográficas e os hotéis de primeira, que por si só já são “programões”, há certas experiências que só podem ser feitas em Anguilla, à maneira da ilha.

Salt Picking – colheita de sal

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Antes uma importante exportadora de sal, a indústria da colheita de sal de Anguilla foi por muito tempo uma das maneiras de subsistência da ilha (leia mais abaixo em “A vida na ilha”).

As lagoas de sal que existem aqui não são mais exploradas pela colheita e exportação. Hoje, na verdade, há uma geração de anguilianos que têm resgatado a riqueza cultural e histórica das lagoas, a exemplo de Clemvio Hodge, que comanda a Quest Exp., empresa de experiências locais.

Junto de outros funcionários, ele realiza tours na Road Salt Pond, lagoa em Sandy Ground, vila à beira-mar com várias embarcações e onde também ocorre um pouco da vida noturna local com pequenos shacks e bares.

Aqui, dotados de roupas e sapatos para molhar, turistas têm a chance de andar até o meio da lagoa, de águas rasas e chão pedregoso, e aprender mais sobre a história de Anguilla. Enquanto isso, é possível também, com ajuda de ferramentas, imitar a maneira manual como os antigos trabalhadores colhiam o sal – se tiver sorte e jeito, dá para pegar uma grande pedra nos braços.

No final do passeio a pele fica brilhante e mais macia por conta das propriedades revitalizantes do sal – os visitantes também podem levar de lembrança para casa uma pedra de sal seca da lagoa. Os passeios custam entre US$ 10 e US$ 50 e são feitos bem cedo para aproveitar a temperatura agradável da água.

Visita a outras ilhotas do território

Vista para Sandy Ground, região que concentra embarcações e alguns bares; logo atrás fica Road Salt Pond, importante lagoa de sal da ilha / Saulo Tafarelo

Barcos de passeios são comuns também em Anguilla, que levam os visitantes mais adentro das águas límpidas. Além da ilha principal, o território é marcado por outras ilhotas e faixas de areia no meio do mar, as quais são acessadas com passeios privados.

Um dos locais mais conhecidos é Sandy Island, uma pequena faixa de areia no meio do mar azul. A mini ilha fica a apenas 10 minutos do cais de Sandy Ground, de onde a maioria dos barcos de passeio saem em direção ao local.

Uma excursão à Sandy Island inclui passeio de barco, descansos na estreita faixa de areia, fotos para serem compartilhadas nas redes e um almoço junto de drinques – graças a um restaurante que oferece aperitivos como costelas, camarões e pratos principais como lagostas e outros peixes do dia.

Degustação de rum caribenho

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De origem caribenha, o rum é um destilado amplamente conhecido e consumido pelos territórios do Mar do Caribe, com uma história igualmente interessante que envolve até piratas de séculos passados.

É levando em conta suas características sensoriais e históricas, além da importância para a região, que o Zemi Beach House, luxuoso hotel em Shoal Bay, construiu o Rhum Room, sala intimista dedicada ao rum que possui mais de 100 rótulos especiais de vários tipos e de lugares do Caribe.

Aberto também a não-hóspedes, o local, que cheira a charuto, carvalho e livros antigos, realiza degustações de diferentes tipos de rum. São pelo menos seis diferentes degustações que podem ser experimentadas, que variam de três a cinco tipos de rum e também se distinguem na origem – se são feitos sob influência inglesa, francesa ou espanhola. As degustações variam de US$ 80 a US$ 150.

No final, dependendo do rum que mais apetece o cliente, o “rummelier” prepara um drinque especial com a bebida, os quais são, geralmente, apresentados como obras de arte – todos os pedidos individuais de coquetéis saem por US$ 18.

A vida na ilha

Colonizada por ingleses a partir de 1650, a ilha passou a ser administrada pelo território de São Cristóvão e Nevis em 1825 contra a vontade dos habitantes. Desde então, a independência do território era almejada, fato concretizado apenas nos anos 1960: em 30 de maio é comemorado o Dia de Anguilla, quando em 1967 as forças policiais de São Cristóvão e Nevis saíram da ilha.

Desde 1980, Anguilla é então um território com autonomia administrativa com certo grau de dependência da coroa britânica. Antes do turismo começar a despontar em meados da década de 1980, Anguilla era conhecida como uma importante produtora de sal, que teve um papel significativo na subsistência da ilha.

Registros apontam que desde os anos 1600 o sal já era colhido nas lagoas daqui e, nos anos de 1900, uma indústria foi construída em torno da abundância de sal natural, que chegou a ser exportado para países vizinhos e até para os EUA e Canadá. Esta indústria, porém, declinou nos anos 1980.

Atualmente, o turismo é o grande motor da ilha, que é escassa em recursos naturais. Segundo o Conselho de Turismo, cerca de metade da força de trabalho daqui é diretamente empregada no turismo – o número aumenta ainda mais com os trabalhos indiretos no setor.

As primeiras pousadas começaram a surgir em meados dos anos 1980 até o primeiro grande hotel de luxo, o Malliouhana, existente até hoje, ser inaugurado em 1984. E por que as pessoas visitavam Anguilla? Justamente por seu caráter “puro”, “intocado” e pelas incríveis praias.

A respeito dos moradores e funcionários dos grandes hotéis, todos são muito receptivos e genuinamente animados em receber pessoas de fora. Grande parte deles são de Anguilla, mas vários outros são de outros locais, como St. Kitts, República Dominicana e Jamaica.

A capital e o furacão Irma

Não há, na verdade, divisões político-administrativas relevantes na ilha, como cidades. A ilha principal é, portanto, categorizada por vilarejos. The Valley é a capital e o centro comercial de Anguilla, onde se encontram o aeroporto, mercados, bancos e prisão.

Quer experimentar um pouco da diversão como os locais fazem? É aqui também que fica a “The Strip”, logo em frente ao People’s Market (mercado regional ao ar livre), rua que abriga várias barracas de comidas típicas – leia-se costelas com barbecue e peixes locais – junto de alguns bares com música caribenha alta, principalmente às sexta-feiras e aos sábados.

De The Valley, chega-se aos principais hotéis e resorts em no máximo 15 minutos pelas estradas que cortam o território. E em Anguilla é assim: não há transporte público. A locomoção é feita por carros – praticamente todos os habitantes possuem seu próprio veículo. Se quiser explorar a ilha, o ideal é alugar um carro ou ainda contratar um serviço de transporte particular.

Por falar em transporte, uma das heranças dos costumes ingleses na ilha reside no fato de se dirigir no lado esquerdo da rodovia. Já os carros são variados, em que o volante pode ficar tanto no lado esquerdo quanto no lado direito do veículo.

No caminho do hotel ou nos passeios fora da propriedade, percebe-se que as casas e a vida na ilha são bem simples. Em contraponto aos enormes hotéis ostentosos de bandeiras internacionais à beira da praia, a maioria das casas dos moradores remete a construções dos anos 1950 e 1960, sem luxos, pompa ou mesmo muros e portões.

O olhar mais atento revela que várias das construções ao longo das estradas também estão abandonadas e até esqueletos de hotéis ficam à mercê do tempo. Surge aqui uma explicação: o furacão Irma.

De acordo com moradores, vários habitantes deixaram a ilha e suas casas para trás após a passagem do furacão extremamente poderoso em setembro de 2017, quando ventos de até 300 km/h acometeram Anguilla e praticamente todo o nordeste do Caribe e ainda causaram inúmeros estragos no sul da Flórida.

Apesar da completa destruição, pouco tempo depois a ilha começou a se reerguer: hotéis arcaram com os reparos e pouco a pouco começaram a reabrir, assim como o hospital, centros e casas dos moradores foram se remodelando com o passar dos anos. Porém, algumas marcas da tragédia ainda podem ser observadas nas margens das estradas.

O furacão ainda é, inclusive, um assunto delicado entre os locais. A temporada de furacões por aqui vai de junho até novembro, e os funcionários dos hotéis evitam pensar que uma nova catástrofe acontecerá – de fato, as chances de se deparar com uma destas tempestades fortes são escassas.

Quando visitar a ilha?

Águas de Anguilla têm temperaturas acima dos 20°C e o clima tropical úmido garante temperaturas elevadas ao longo do ano / Saulo Tafarelo

De acordo com os locais, o mês de agosto tem as águas mais límpidas e bonitas de todo o ano – mas não é difícil o mar daqui ser minimamente lindo em qualquer período.

A ilha costuma ver um aumento de turistas no fim do ano e nos feriados prolongados dos Estados Unidos, quando as taxas ficam mais altas. Porém, de setembro até o início de dezembro os hotéis veem uma ocupação menor e os valores costumam ser menores – vale ressaltar que a moeda local é o dólar caribenho, mas o dólar dos Estados Unidos é amplamente aceito.

Apesar do calor o ano todo, o período mais recomendado é de dezembro a março, quando as chuvas dão uma trégua – é comum, no entanto, testemunhar pancadas rápidas de chuva que param e voltam ao longo do dia, não atrapalhando em nada a rotina na ilha.

Há um ano, desde maio do ano passado, a ilha voltou a receber turistas após flexibilizar suas restrições em relação à pandemia de Covid-19. Geralmente, os brasileiros que visitam Anguilla dão uma esticadinha em Miami ou ainda visitam a ilha num roteiro junto de outros destinos caribenhos, como Saint-Martin e Sint Maarten.

Até o momento, os turistas precisam apenas comprovar esquema vacinal completo e apresentar um teste negativo de Covid-19 feito até 48h antes do embarque – o formulário de entrada de visitantes deixou de ser cobrado no começo de abril.


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