Turistas vacinados podem ficar sem máscara dentro dos cassinos de Las Vegas

Grandes empreendimentos já mudaram suas medidas de segurança interna e passam a seguir novas orientações governamentais

Visão da Las Vegas Strip à noite, com destaque para o Paris Las Vegas, que já mudou suas diretrizes com relação às máscaras e distanciamento social (Foto: Pixabay)

Os Estados Unidos seguem a todo vapor com sua vacinação em massa e têm retomado atividades não essenciais gradativamente. Agora, turistas totalmente vacinados não precisarão mais usar máscaras dentro de cassinos de Las Vegas, medida que vai de encontro com as recentes recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país (CDC na sigla em inglês).

No início de maio, o CDC atualizou suas orientações e decidiu que os americanos totalmente imunizados não precisam mais usar máscaras ou se distanciar socialmente na maioria das situações, inclusive em ambientes fechados. Assim, algumas das grandes redes de cassinos e hotéis da “cidade do pecado” se mobilizaram e tiraram a obrigação do uso da proteção individual em suas propriedades.

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É o caso do grupo MGM Resorts International, dono de 14 empreendimentos na cidade, entre eles o Bellagio, Luxor e o Mandalay Bay, que eliminou as diretrizes do uso de máscara em seus resorts e cassinos. “De acordo com as orientações do CDC, os hóspedes totalmente vacinados não são obrigados a usar máscaras. As luvas continuarão a ser usadas por funcionários para que façam seu trabalho”, diz o comunicado no site.

O The Cosmopolitan e o Wynn, este último que também engloba o Encore Las Vegas, soltaram comunicados afirmando que os hóspedes totalmente vacinados não serão obrigados a usar máscaras em ambientes externos e internos. Para os não vacinados, a máscara continua como item obrigatório nas áreas comuns.

Os 10 empreendimentos do grupo Caesars – que incluem o Caesars Palace, Planet Hollywood e o Paris Las Vegas, por exemplo – também estão com diretrizes semelhantes. A administração afirma que mantém “a adesão estrita às orientações regulatórias, estaduais, locais e do CDC durante a pandemia COVID-19”. O mesmo ocorre com o The Venetian e o Palazzo.

Apesar da flexibilização no uso da máscara e do distanciamento social, outras medidas continuam em vigor e são plenamente oferecidas dentro das propriedades, como dispensers com álcool em gel, checagem de temperatura, alternativas digitais para certos serviços e oferecimento de máscaras e face shields para os que sentirem necessidade.

Capacidade máxima

A redução da capacidade máxima também foi revogada em certos cassinos. Os empreendimentos estavam funcionando abaixo da capacidade desde que reabriram no verão passado.

No início de maio, as áreas de jogo passaram a atender em 80% de sua capacidade – antes a porcentagem atingia os 50%. Agora, cassinos dos grupos Wynn, Caesars, MGM e The Cosmopolitan já podem operar com 100% capacidade e também retirar as barreiras de plástico entre as mesas e máquinas de jogos, de acordo com o Las Vegas Review Journal.

Uma das metas de Nevada é abolir as limitações de capacidade de todos os cassinos até o início de junho, iniciativa que só ocorrerá caso os índices de vacinação no estado aumentarem.

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Recomendações do CDC

Os americanos totalmente vacinados podem deixar a máscara de lado em atividades internas e externas, como ir ao cinema, comer dentro de um restaurante, participar de exercícios físicos coletivos e ir ao cabeleireiro, por exemplo. Porém, os vacinados ainda devem usar a proteção individual em aviões e aeroportos.

Para os não vacinados, as orientações seguem os padrões anteriores: eles devem usá-las em locais internos e externos.

Mas os cassinos de Las Vegas não foram os únicos empreendimentos a seguiram as recomendações do CDC e mudaram seus status. Os parques da Disney e da Universal em Orlando já eliminaram a obrigatoriedade do uso de máscaras nas áreas externas. O Radio Music Hall, icônica casa de espetáculos em Nova York, soltou um comunicado dizendo que vai reabrir no mês que vem com capacidade total e plateia sem necessidade de uso de máscaras.