As famosas queijadinhas de Sintra, em Portugal
Patrimônio Mundial da Unesco, em Portugal, oferece programa completo com sítios históricos, boa gastronomia e as famosas queijadas...
Patrimônio Mundial da Unesco, em Portugal, oferece programa completo com sítios históricos, boa gastronomia e as famosas queijadas
Programa obrigatório para quem vai para região de Lisboa, a pequena e charmosa Sintra, a menos de meia hora da capital, encanta por estar encrustada no topo de uma montanha ligada por uma sinuosa estrada e coroada com um grande castelo e um palácio. Típico programa de princesa!
Contos de fada à parte, Sintra é famosa por sua queijadinha, um delicado doce feito de coco em uma massa folhada que surpreende por sua leveza. Para fazer um bom contraponto com esta leveza, prove os ‘travesseiros’ recheados com doce de ovos e amêndoas, também típicos da região.
O local para se provar estas delícias é o Piriquita, que provoca filas imensas por turistas ávidos pelas suas iguarias calóricas. Funciona no mesmo local desde a sua fundação, em 1926: número um da Rua das Padarias. É uma rua íngreme, antiga, em pleno coração de Sintra, perto do Palácio Nacional. Há cerca de onze anos foi inaugurada a “Piriquita II”, subindo um pouco mais na mesma calçada.
Mas não são só doces que chamam a atenção em Sintra, Patrimônio Mundial da UNESCO. Sua arquitetura romântica europeia, reconhecida em dois grandes monumentos, o Palácio da Peña e Montserrat, pode ser facilmente vista nas ruas estreitas de pedras, casas, bosques, palácios e parques espalhados pela tortuosa serra, além de longos trechos de muralhas.
São três locais turísticos que são obrigatórios em Sintra, além de andar pelas charmosas ruas íngremes. O Palácio Nacional, único real do país, de origem medieval, possui salas ornamentadas com azulejos, pinturas, mobílias e tapeçarias. Neste monumento ficam as duas icônicas chaminés, pontos de referência de Sintra.
Castelo dos Mouros, do século VII, oferece vista panorâmica da cidade. Foi conquistada pelo rei D. Afonso Henriques, em 1147, e se manteve conservado, com suas torres e cisterna.
E o Palácio Pena, colorido e imponente, foi construído para ser casa de veraneio da realeza. É uma mistura de estilos Gótico, Manuelino, Mourisco e Indiano (!), tudo junto em uma profusão de detalhes, que conferem um toque romântico e excêntrico a este Patrimônio da Humanidade da UNESCO. O por do sol entre as montanhas visto lá de cima chega a ser como uma benção.
Depois de passear pelas pequenas ruelas, logo em frente à praça do Palácio Nacional, com suas mesas debruçadas em um gostoso mezanino está o Café Paris, que tem um Bacalhau a Lagareiro, uma posta generosa em uma cama de espinafre, servida com batatas ao murro. Uma iguaria.
Sobremesa? Desça até a ruela ao lado e, sim, uma boa queijadinha ou um travesseiro quentinho, saído do forno.