Parques Villa-Lobos e Água Branca ganharão restaurantes comandados pelo mesmo grupo à frente do Selvagem e Vista Ibirapuera

Com investimento de R$ 20 milhões, sócios do Selvagem e Vista se preparam para abrir três novos gigantes negócios em 2024

Ambiente do restaurante Selvagem, dentro do Parque Ibirapuera
Ambiente do restaurante Selvagem, dentro do Parque Ibirapuera Divulgação

Tina Binido Viagem & Gastronomia

São Paulo, SP

Os empreendedores Leo Sanchez e Eduardo Vitale são os nomes por trás do famoso Vista Ibirapuera, restaurante no rooftop do Museu de Arte Contemporânea (MAC), que desde que abriu as portas, em 2018, se mantém lotado e nas inúmeras listas que pipocam nas redes sociais de locais imperdíveis de São Paulo, além de ter um faturamento anual de expressivos R$ 24 milhões.

Há poucos meses, abriram a segunda unidade da casa no Shops Jardins, endereço que reúne apenas marcas de luxo na Rua Haddock Lobo, e que ganhou menu assinado por Tuca Mezzomo, chef do Charco, na lista dos 100 melhores restaurantes da América Latina.

Em maio de 2022 inauguraram o sempre concorrido Selvagem, restaurante de comida brasileira dentro do Parque Ibirapuera, um dos principais cartões-postais da cidade, e que só nos 8 primeiros meses de funcionamento faturou R$ 17 milhões. Incansáveis, agora irão ocupar outros grandes parques de São Paulo.

Ambiente do Vista Ibirapuera
Ambiente do Vista Ibirapuera / Divulgação

Com a concessão em mãos e projetos em andamento, os sócios anunciam que em 2024 irão abrir um restaurante com capacidade para 500 lugares sentados no Parque Villa-Lobos e outro, provavelmente com o mesmo nome, no Parque da Água Branca, ambos na zona oeste de São Paulo.

Os detalhes ainda não foram revelados, apenas que “terá uma chef assadora e que o nome das casas não será Selvagem e, muito menos, Vista”, afirma Eduardo Vitale. Além disso, como o Parque Villa-Lobos é uma único não tombado dos três, o projeto será criado a partir do zero, com muito espaço para funcionários e para a criançada – que ao invés da famigerada piscina de bolinhas, terão aulas de cozinha e churrasco, para já começar a formar os assadores dos anos 2030.

Além desses empreendimentos em meio à natureza, também se preparam para inaugurar, em maio de 2024, o Mirante Congonhas. No edifício Gate One Offices, em frente ao aeroporto, o espaço no rooftop conta com uma bela vista e será focado 100% em eventos, com capacidade para 500 pessoas e gastronomia própria do grupo. Localizado no 9º e 10º andar do edifício, o espaço foi inteiro desenhado para oferecer estrutura perfeita para grandes festas – área aberta para eventuais cerimônias, coquetéis e área de fumantes e espaço fechado com acústica de primeira linha para a música rolar até de madruga sem atrapalhar os vizinhos.

Selvagem, restaurante dentro do Parque Ibirapuera
Selvagem, restaurante dentro do Parque Ibirapuera que só nos 8 primeiros meses de funcionamento faturou R$ 17 milhões / Divulgação

O investimento para a abertura das três novas casas gira em torno de R$ 20 milhões e se hoje já contam com 160 funcionários, o plano é saltar para 380 no total dos seis empreendimentos do grupo até o final de 2024. O que já sabem que não será tarefa fácil.

Eduardo é categórico ao afirmar que uma das grandes dificuldades em empreender nesse setor no país é a falta de mão de obra qualificada e, por isso, já estão contratando desde já para conseguirem treinar a tempo das aberturas os novos funcionários.

Quando questionado sobre a importância dos prêmios para os restaurantes brasileiros e se têm essa ambição o empresário diz: “Quem não gosta de ganhar prêmio? Mas o principal prêmio é ver as casas sempre cheias!”. E esse prêmio eles já estão experts em ganhar com louvor.

A história da dupla 

Sócios Vista
Leo Sanchez e Eduardo Vitale / Divulgação

A história da dupla de sócios com cifras de milhões não é para amadores. São eles os empresários por trás de casas como Rey Castro e o pub irlandês Dublin, dois hits da noite paulistana, além das franquias do famoso night club Pacha, de Ibiza, e de megaeventos como as mais de 60 festas da marca em todas as capitais brasileiras e outras cidades da América Latina, as edições brasileiras do famoso festival inglês de música eletrônica Creamfields e o Big Beach Boutique Brasil, que trouxe o Fatboy Slim para tocar nas areias de Balneário Camboriú e do Guarujá.

Além dessas três novidades, têm mais projetos em vista? Avisam que ainda não têm nada fechado em outras cidades brasileiras, mas vontade de abrir restaurantes em Campinas e no Rio de Janeiro, por exemplo, não falta. E nada de casas em ruas normais, a “regra é clara”: precisa ter vista, estar no topo de algum lugar bacana ou num espaço com muito charme ao redor! Agora é aguardar as mesas dos próximos capítulos.