Onde comer em Buenos Aires: 18 restaurantes para incluir no seu roteiro pela capital argentina

Onde comer em Buenos Aires é uma tarefa fácil: a capital argentina nos oferece uma série de restaurantes que vão da clássica parrilla à cozinha contemporânea.

Ingredientes típicos do país são trabalhados com esmero em pratos que levam suculentas carnes, que focam em vegetais e, em alguns deles, peixes também, por que não? Tudo isso, claro, acompanhado dos melhores vinhos da Argentina.

Tanto é que a excelência das casas portenhas são reconhecidas mundialmente: vários restaurantes figuram na lista dos 50 melhores da América Latina e do mundo no ranking 50 Best.

E a passagem para Buenos Aires acaba de ficar mais apetitosa: o Guia Michelin desembarca este ano em Buenos Aires para distribuir suas almejadas estrelas. Quem ganha somos nós!

A seguir, confira uma seleção de 18 restaurantes imperdíveis em Buenos Aires que trabalham com diferentes conceitos, mas sempre sob uma ótica argentina e portenha. E antes de sair de casa, não se esqueça das reservas: elas são cruciais para evitar filas e surpresas. ¡Buen provecho!

• Don Julio

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Uma viagem a Buenos Aires não fica completa sem uma refeição no Don Julio, eleito neste ano o melhor restaurante de carnes do mundo e figurinha carimbada entre os melhores da América Latina e do mundo de acordo com o 50 Best (atualmente 2º e 19º lugar, respectivamente, para ser exata).

A aclamação faz jus ao trabalho de Pablo Rivero, que herdou a casa de familiares e transformou a churrascaria na região de Palermo Viejo em um dos pontos gastronômicos mais badalados do país.

No comando da cozinha está Guido Tassi, especialista em charcutaria e que serve à nossa mesa cortes suculentos, como asado de tira e entraña, de gado de pasto Aberdeen Angus e Hereford criado no interior de Buenos Aires a partir de um processo ético e respeitoso.

Além das carnes, a cozinha é pautada na sazonalidade e na sustentabilidade, em que uma horta própria abastece a casa com frutos, legumes e vegetais – os tomates heirloom e os aspargos orgânicos, por exemplo, são divinos. E o vinho não pode ficar de fora: a adega tem cerca de 14 mil rótulos, todos argentinos, que vão dos idos de 1920 até safras mais recentes.

Vale destacar que reservas são essenciais – que diga a fila de espera regada a champanhe e empanadas, um anúncio do sucesso do restaurante e de que o ponto já virou até turístico.

Don Julio: Guatemala 4691 (esquina Gurruchaga) – Palermo Viejo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 4831-9564; +54 11 4832-6058 e +54 11 5311-5668 / Horário de funcionamento: aberto todos os dias, das 11h30 às 16h e das 19h à 1h / Reservas via site.

• El Preferido de Palermo

Uma outra casa rosada reside em Buenos Aires, desta vez em Palermo: é o El Preferido, tocado também pelas mãos talentosas de Pablo Rivero e Guido Tassi, do Don Julio. Aberto em 1952 como um armazém que passou a ser bar e restaurante, foi adquirido pela dupla em 2018 e renasceu no ano seguinte como ponto gastronômico que deve estar no seu roteiro.

A casa nos serve uma cozinha portenha contemporânea pautada em ingredientes sazonais, com foco no produto, com pratos bem executados e que chegam à mesa sem firulas.

A dica é experimentar tudo o que puder: desde as criações da época, os embutidos artesanais junto da fainá, morcilla e até itens tradicionais, como as empanadas, o asado e as fartas milanesas, que são tudo o que prometem. Tudo isso, claro, cai melhor na companhia de vinhos argentinos.

Para finalizar, os sorbets produzidos no próprio estabelecimento ou crepe com doce de leite adoçam a boca na medida.

El Preferido de Palermo: Jorge Luis Borges 2108 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 4774-6585 e +54 11 2881-2969 (WhatsApp) / Horário de funcionamento: aberto todos os dias, das 11h30 às 16h e das 19h à 1h / Reservas via site.

• La Carniceria

Não se intimide pelo local pequeno com poucas mesas: o La Carniceria é gigante na parrilla. Com atendimento informal, serve carnes vindas da fazenda da família do dono Germán Sitz no pequeno povoado de Rivera.

O restaurante é o primeiro tocado por Germán ao lado do colombiano Pedro Peña; a dupla também está por trás do Niño Gordo, do Chori e da taquería Juan Pedro Caballero na capital argentina.

No La Carnicería, o corte parrilla, de ojo de bife ou bife de chorizo, chega à mesa em tamanho generoso e suculento. Mas antes, passeie pelas entradas, que podem ir das empanadas, provoleta ou morcilla. Mesmo se não for fã, atreva-se a pedir as mollejas, uma das especialidades da casa, que vem com pão de milho, mel, alho negro e coalhada.

Receita familiar, o leche asada, espécie de pudim de leite argentino, é dica para sobremesa. E vale destacar que se estiver sozinha, ou mesmo em casal, o balcão pode ser local ideal para ver o espetáculo da parrilla: apenas carne, sal e fogo fazem um show e tanto.

La Carniceria: Thames 2317 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 2071-7199 ou +54 11 3053-8514 / Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 19h à 0h; sábados e domingos, das 13h às 16h e das 19h à 0h / Reservas via site.

• Niño Gordo

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A fila do lado de fora e os desenhos na parede deixam a imaginação solta para adivinharmos o que há dentro desta casa na rua Thames. A porta então se abre para um mundo paralelo, onde uma infinidade de brinquedos e luminárias vermelhas de motivos orientais nos transportam para uma Ásia casual sem sairmos da Argentina.

Assim é o começo da jornada no Niño Gordo, que nos serve uma parrilla asiática, em que um mix de sabores do Oriente se une à comida portenha e cria um restaurante para lá de autêntico. A casa superconcorrida é fruto da parceria entre Germán Sitz e Pedro Peña, do La Carnicería. Aliás, as carnes servidas aqui também provêm da fazenda da família do dono.

O menu é dividido em porções e itens maiores para serem compartilhados: a dica é pedir várias opções. O tataki com gema curada, o katsu sando suculento e o kara-age são pedidas indispensáveis. Há também curry, ojo de bife e baos com pancetta.

Para beber, a coquetelaria aposta em licores e destilados asiáticos e os drinques vêm em copos divertidos, como o doce Pedro Piña, que leva rum, licor de pêssego, coco e abacaxi – peça também por uma taça do vinho branco da casa, da uva torrontés, e se surpreenda.

Niño Gordo: Thames 1810 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 2129-5028 / Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 20h à 0h; sábado e domingo, das 13h às 17h e das 20h à 0h / Reservas via site.

• Anchoita

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Marcado por criatividade, o Anchoita é um dos mais elogiados restaurantes de Buenos Aires. Na casa, entendemos o porquê: os produtos argentinos são matérias-primas trabalhadas com zelo em um ambiente acolhedor, em que, junto das carnes, os peixes servidos à mesa também ganham destaque.

O cardápio é composto por carnes maturadas, peixes de rio frescos, charcutaria artesanal e ainda uma seleção surpreendente de queijos argentinos. Os vegetais vêm de horta própria ou de produtores orgânicos.

A carta de vinhos é extensa – com mais de 800 rótulos da Argentina e de outros países. Tudo isso fez com que a casa aparecesse entre os 100 melhores restaurantes da América Latina pelo 50 Best.

Por trás da empreitada está o multifacetado Enrique Piñeyro, que é médico, ator, diretor, piloto e (ufa!) cozinheiro. Italiano radicado na Argentina, ele ainda mantém outros dois projetos Anchoita nas imediações: uma padaria com pães de fermentação natural, cafés especiais e sorvetes artesanais; e ainda um bar de vinhos com queijos e charcutaria.

Anchoita: Juan Ramírez de Velasco 1520 – Chacarita, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 4854-9334 / Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 20h à 1h / Reservas via site.

• Mishiguene

Em Palermo, o Mishiguene se propõe a fazer uma cozinha de imigrantes, já que serve claras influências judaicas sob uma ótica portenha. Liderado pelo chef Tomas Kalika, o restaurante tem luzes baixas e um longo balcão de mármore.

O já conhecido babaganoush pode abrir bem junto da cesta de pães de diferentes formatos e texturas ao lado de picles de pepino.

Os pratos principais mudam conforme a temporada, mas há o pastrón, receita emblemática da casa que consiste em versões de costela bovina curada por 10 dias em banho de sal, ervas e especiarias. O prato ainda é temperado com o ras el hanout, defumado por quatro horas e cozido no vapor por 14 horas. Há também menu-degustação de seis tempos e chef’s table de 10 passos para seis comensais.

Atualmente é o 15º restaurante entre os 50 melhores do mundo, atrás do paulistano Evvai. Caso queira uma versão mais informal para o dia todo, tente o Café Mishiguene. 

Mishiguene: Lafinur 3368 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 5029-1979 / Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 19h à 1h / Reservas via site.

• Julia Restaurante

Um espaço pequeno e charmoso na Villa Crespo abriga o Julia, restaurante entre os 50 melhores da América Latina de menu contemporâneo e sem amarras, como enfatiza o chef argentino Julio Martin Baez.

Ele criou o Julia literalmente sozinho – hoje conta com uma equipe enxuta – e nomeou a casa em homenagem à filha. A ambientação íntima é criada com ajuda de luzes baixas e apenas 22 lugares.

O menu depende da época e dos ingredientes disponíveis, em que as escolhas podem ser à la carte ou ainda apreciadas em um menu-degustação. Wagyu, ojo de bife, peixe do dia, lula, cogumelos e pães de fermentação natural podem estar entre os itens.

Além do Julia, o chef inaugurou há pouco tempo o restaurante Franca, no mesmo bairro, onde coloca em destaque receitas na grelha e vinhos.

Julia Restaurante: Loyola 807 – Villa Crespo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 7519-0514 / Horário de funcionamento: terça a sábado, das 20h à 0h / Reservas via site.

• Aramburu

No bairro de Recoleta, o chef Gonzalo Aramburu, que tem passagem por cozinhas de chefs como Daniel Boulud e Martin Berasategui, empresta seu sobrenome para o negócio próprio. Cozinha contemporânea argentina, sazonalidade e harmonização caprichada resumem nossa experiência na casa.

O chef nos leva a uma jornada gastronômica em 18 tempos, em que os menus são carregados de produtos sazonais. Em geral, podemos experimentar mariscos, cannoli de caranguejo e vieira e lagostim da Patagônia – os pratos são ainda melhor acompanhados pela harmonização.

Hoje entre os 50 melhores da América Latina, o restaurante tem uma cozinha envidraçada e os pratos chegam à mesa iluminados por pontos de luz que os colocam como protagonistas.

Aramburu: Vicente López 1661, Pasaje del Correo – Recoleta, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 4811-1414 / Horário de funcionamento: terça a sábado, a partir das 19h / Reservas via site.

• Elena

O restaurante principal do sofisticado hotel Four Seasons também impressiona. Grande e amplo, ele ocupa dois andares e tem design inspirado nas casas históricas do bairro de San Telmo.

O restaurante funciona sob os pilares da carne maturada, charcutaria e brasserie, em que, como esperado, encontramos as melhores carnes e cortes argentinos.

Tome por exemplo as especialidades da casa, como o T-Bone Dry Aged de 950 g para ser compartilhado ou ainda a tábua de embutidos, com peito de pato curado, camembert e queijo cheddar maturado. Mollejas, polvo, ojo de bife, bife de chorizo e pescado do dia também se fazem presentes.

Uma seleção dos melhores vinhos que o país pode nos oferecer também nos espera. Vale dizer que o Four Seasons Buenos Aires, no bairro de Recoleta, ocupa uma mansão do início do século 20 e um prédio contemporâneo, mesclando o melhor dos dois mundos.

Elena: Four Seasons Buenos Aires; Posadas 1086/88 – La Recoleta, Buenos Aires – Argentina / Tel.:54 11 4321-1200 / Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 12h30 às 15h30 e das 19h à 0h; brunch aos domingos, das 12h30 às 16h.

• Narda Comedor

Desejando um respiro das carnes? O Narda Comedor pode ser o lugar certo. Ideal para um café da manhã ou almoço, o restaurante liderado pela chef Narda Lepes é uma espécie de comedoria com decoração minimalista e com predominância de tons brancos.

Vale ressaltar que Lepes é uma celebridade argentina, presente em programas de TV culinários, e defensora de uma cozinha que preza por matérias-primas vegetais.

Assim, seu restaurante foca em plantas, vegetais e legumes – as carnes também estão presentes, mas em sua maioria em pratos que levam os itens anteriores. Para o café da manhã, pense em sanduíches, iogurtes, tostas, saladas, medialunas, alfajores e tortas da melhor qualidade.

Narda Comedor: Mariscal Antonio José de Sucre 664 – Belgrano, Buenos Aires – Argentina / Tel.: + 54 9 11 6131-0664 (WhatsApp) / Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 8h30 às 23h; domingo, das 8h30 às 19h.

• Gran Dabbang

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Entre Palermo Viejo e Palermo Soho fica esta que é uma das casas mais criativas e interessantes da capital argentina. O ambiente informal com objetos de países asiáticos denuncia que estamos prestes a experimentar uma comida de fusão onde influências asiáticas e latino-americanas se encontram.

Mariano Ramón é o nome por trás da empreitada, que oferece um cardápio com pratos que são ótimos para compartilhar – e para pedir de tudo um pouco.

Criatividade e sabor se juntam em pratos que podem incluir curry de cordeiro; pakora de acelga; costelinha de cordeiro com castanhas frescas e chutney de limão; bibimbap e batata com missô de girassol, castanhas frescas e chutney de tomate-arbóreo, para citar alguns.

Grand Dabbang: Avenida Raúl Scalabrini Ortiz 1543 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 9 11 3501-0481 (WhatsApp) / Horário de funcionamento: segunda a sábado, a partir das 19h30.

• Casa Cavia

 

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Vizinho da Praça Alemanha e nas redondezas do Malba (Museu de Arte Latinoaemericana de Buenos Aires), a Casa Cavia ocupa um casarão restaurado do início do século 20. A arquitetura e o design primorosos já aguçam nosso olhar, em que a casa não é somente restaurante, mas também reduto de bar, livraria e até floricultura.

A cozinha é dirigida por Julieta Caruso, que utiliza vegetais fresquíssimos de uma horta própria situada a poucos quilômetros daqui. As entradinhas vão de cogumelos, polvo e salada, enquanto os principais abrangem peixe do dia, tira de asado, camarões e massa cavatelli.

O jardim central, acessado o ano inteiro, é local ideal para o brunch de domingo, com tudo o que um brunch fotogênico e delicioso pede.

Em uma das extremidades do jardim está o bar, de carta assinada por Flavia Arroyo, em que os drinques atuais são divididos de acordo com sentimentos, como surpresa, prazer, inquietude e até medo – os menus do bar e do restaurante são rotativos e pautados também na sazonalidade.

Casa Cavia: Cavia 2985 – Palermo Chico, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 9 11 3640-7805 (WhatsApp); +54 11 4809-8600 / Horário de funcionamento: terça-feira a sábado, das 10h à 0h; domingo e segunda, das 10h às 19h / Reservas via site.

• Amarra (ex-Chila)

Até o começo deste ano, um dos restaurantes mais comentados de Buenos Aires era o Chila, em Puerto Madero. Após 17 anos de funcionamento, a casa fechou as portas e reabriu no começo deste ano com um novo conceito: o Amarra.

O chef Pedro Bargero, que fez nome com o fine dining servido no Chila, é quem toca o novo projeto, que ocupa o mesmo ambiente com vistas para as docas. A casa funciona agora como uma “embaixada gastronômica” que busca trazer a gastronomia de diferentes partes do país para a capital.

Assim, chefs de outras províncias convidados por Bargero ao longo do ano servem um menu fixo durante cerca de três semanas. Fique de olho nas redes sociais para saber quem adentra a cozinha pelos próximos meses.

Amarra (antigo Chila): Alicia Moreau de Justo 1160 – Puerto Madero, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 4343-6067 / Horário de funcionamento: quarta-feira a sábado, das 20h às 23h / Reservas via site.

• Alo’s

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A região que circunda Buenos Aires também pode surpreender: em San Isidro, fora do eixo turístico, o chef Alejandro Féraud comanda o Alo’s, com pegada de bistrô europeu moderno, mas todo fundido na cultura argentina.

Os produtos são locais, os legumes e as ervas são de horta própria e os menus mudam entre almoço e jantar e também conforme a época. De dia, por exemplo, pode-se experimentar empanada, pescada e milanesa de cervo. À noite, socarrat de camarões, sopa da estação, cordeiro, cervo e mollejas podem estar na mesa.

Alo’s: Avenida Alte Blanco Encalada 2120 – San Isidro, Buenos Aires – Argentina / Tel.: / Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 12h às 14h30 e das 20h às 23h30 / Reservas via site.

• Chori

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O Chori é mais uma casa dos donos do La Carnicería e do Niño Gordo que vale a pena. O foco aqui, porém, é uma comida para comer com as mãos: o choripán. Parte argentino e parte uruguaio, o sanduíche típico de estádios e de vendinhas é uma junção de chorizo (linguiça) com pan (pão).

Como uma ode ao sanduíche, o Chori tem no cardápio as mais diversas versões gastronômicas da iguaria, desde o clássico; o com linguiça defumada, cogumelos, salada e redução de laranja e o vegetariano, com queijo defumado empanado, pasta de berinjela, espinafre, mel, queijo de cabra e picles.

Tudo é feito na casa, desde o pão até os diversos tipos de linguiça, as quais ficam expostas aos nossos olhos. Os sanduíches saem na faixa de R$ 35 e o combo em média R$ 70.

Chori: Thames 1653 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Horário de funcionamento: domingo a quinta-feira, das 12h à 0h; sexta e sábado, das 12h à 1h.

• Caldén del Soho

Para experimentar uma parrilla local e autêntica, uma das boas pedidas é o Caldén del Soho, em Palermo Soho.

Com ambiente simples, é restaurante para apostar no tradicional da capital argentina. Empanadas e provoleta recheada estão entre as entradas e, como principais, ojo de bife, entraña, asado de tira, bife de chorizo. Tudo regado a vinho e aproveitado com pães.

Caldén del Soho: Honduras 4701 – Palermo Soho, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 4833-2221 / Horário de funcionamento: todos os dias, das 12h30 à 0h.

• Café Mishiguene

Tomas Kalika também empresta sua expertise no Café Mishiguene, que propõe uma cozinha mais descontraída do que a matriz. De pegada informal, serve delícias de influência judaica o dia todo, do café da manhã ao almoço, passando pelo brunch e lanche da tarde até o cair do sol.

A dica é chegar cedo, em que o serviço se inicia às 9h e as delícias abrangem variedade de croissants e ovos; as especialidades são diferentes bagels e tostados. Após às 11h, a lista muda: homus, pimentões em conserva, labneh, falafel, bureka, laffa… são várias as especialidades judaicas para beliscarmos à mesa.

A padaria ainda oferece pães dos mais variados tipos e doces típicos feitos com farinha orgânica e fermentação natural. O local funciona até às 20h.

Café Mishiguene: Cabello 3181 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 9 11 6588-7173 / Horário de funcionamento: segunda a domingo, das 9h às 20h.

• Oli Café

Endereço super disputado de Buenos Aires e destino certeiro para quem ama um bom brunch, o Oli Café, comandado por Olivia Saal, oferece folhados como se estivesse na França, sanduíches, saladas e alguns pratos para a hora do almoço.

A french toast de sobremesa é imperdível e não esqueça: leve para comer durante o dia seus croissants e medialunas. O local não aceita reservas, então chegue cedo ou vá com tempo para encarar a fila.

Oli Café: Costa Rica 6020, Palermo Hollywood, Buenos Aires – Argentina / Horário de funcionamento: quarta a segunda, das 9h às 19h. Não abre às terças-feiras. 

• Bônus: a parrilla La Cabrera

https://www.instagram.com/p/CvPniWIg3qS/

Com duas unidades na mesma rua em Palermo, o La Cabrera é um dos restaurantes mais tradicionais do bairro e nos oferece uma autêntica parrilla argentina. Pense nos clássicos, como empanadas de carne, ojo de bife, entraña, bife de chorizo e carne dry aged.

Mas a distinção vem ao lado: pequenas panelas com guarnições, de diferentes tipos de salada, ovos e batata frita, acompanham a proteína principal, em que as pedidas chegam fartas à mesa.

Flan tradicional, vulcão de chocolate e panquecas com doce de leite terminam o banquete.

Gastón Riveira é o nome por trás da casa – e do sucesso dela. O La Cabrera é marcado também pela decoração com objetos diversos, muitos deles recordações pessoais do próprio cozinheiro, que vão de chapéus e cartazes e até peças com vacas. Afinal, ela é a protagonista da casa.

La Cabrera: Cabrera 5099 e Cabrera 5127 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Tel.: +54 11 4831-0325 e +54 11 5586-1435 / Horário de funcionamento: segunda-feira, das 20h à 00h30; terça a sábado, das 12h às 17h e das 20h à 1h30; e domingo, das 12h às 16h e das 18h30 à 00h30 / Reservas via site.

• Bônus: a sorveteria Antiche Tentazioni

Entre carnes, vegetais, parrilla e diversos conceitos gastronômicos, um sorvetinho sempre cai bem. Para se refrescar, a dica é a Antiche Tentazioni, sorveteria inspirada em uma vila italiana em pleno bairro de Palermo.

As delícias geladas (eles exaltam que não são simplesmente “sorvetes”, mas sim “gelatos”!) são produzidas artesanalmente com ingredientes naturais, frescos e também em opções sazonais.

A Antiche elabora os produtos na nossa frente, em que podemos ser testemunhas das etapas. No fim, temos à disposição uma variedade para lá de interessante de sabores: pense em chocolates variados (do natural, com amêndoas, 80% cacau, branco com framboesa), frutas da estação, doce de leite, pistache da Sicília, entre outros.

Antiche Tentazioni: Honduras 4770 – Palermo, Buenos Aires – Argentina / Horário de funcionamento: segunda a domingo, das 13h30 à 0h / Consulte outras unidades aqui.