Corumbá, turismo no coração do Pantanal

Quem pensa que Corumbá, no Mato Grosso do Sul, se resume a jacarés, piranhas e rios, não imagina o tanto de história que a cidade possui. É um convite para conhecer as riquezas turísticas, culturais e históricas do Brasil

Foto: Getty Images

Quando pensamos em Pantanal, na hora associamos com lagos ou campos com horizontes sem fim, ou animais típicos da região, como os jacarés e piranhas. O que muitos não sabem é que Corumbá tem edifícios tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional, como casarões e sobrados em arquitetura européia do século XIX, além de igrejas centenárias, praças com canhões históricos, museus, espaços dedicados a cultura e arte.

Localizada às margens do Rio Paraguai, Corumbá, que é chamada de capital do Pantanal, encanta por sua beleza rústica. Destaque para o Casario do Porto, considerado o cartão postal da cidade, por traduzir em sua arquitetura a importância do comércio corumbaense no período em que detinha o terceiro maior porto fluvial da América Latina.

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Para incluir no roteiro cultural, no topo do Morro do Cruzeiro está a imagem do Cristo Rei com 12 metros de altura, e tem a obra assinada pela artista local Izulina Xavier. O Museu da História do Pantanal explora, de forma interativa e lúdica, a região pantaneira no campo histórico e social. Agora, se quiser conhecer um pouco mais a fundo o ecossistema da região, não deixe de visitar a Estação Natureza, que fica instalado num prédio de construção de 1908. Inaugurada em 2006, mantém uma exposição permanente sobre o Pantanal, e tem como objetivo levar a reflexão da importância de preservarmos essa região tão significativa para o país.

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Os passeios fluviais pelo Rio Paraguai não podem ficar de fora da programação turística. São algumas pequenas agências que oferecem esse serviço, mas o pioneiro nesse tipo de excursão é o Zé Leoncio. Muito conhecido na cidade, ele conduz sua chalana rio adentro com muitas histórias do Pantanal e anos de experiência. É mágico observar tão de perto a riqueza da fauna e flora do lugar.

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O ponto alto do passeio é a parada providencial da chalana para um mergulho e assistir o espetacular por-d0-sol do Pantanal. Não dá pra explicar tamanha beleza! É um destino bastante procurado, também, pelos apaixonados por pesca, graças a sua rica variedade de peixes – conta-se mais de duzentas espécies – atraindo turistas brasileiros e do exterior.

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A apenas 6km da Bolivia, vale atravessar a fronteira e aproveitar a zona Franca para compras de produtos importados, além do artesanato boliviano. O melhor é que não precisa de passaporte para fazer a travessia, e dá para conhecer as cidades vizinhas de Puerto Suarez e Puerto Quijarro. Vale conhecer!

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