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    Zoom está levando segurança a sério, diz governo dos EUA

    Escolas e empresas pararam de usar o serviço, entre elas a SpaceX, empresa de foguetes de Elon Musk, e até a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

    A empresa de videoconferência Zoom tem respondido às preocupações sobre a segurança de seu software, afirmou o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) em um memorando recentemente distribuído às principais autoridades governamentais de segurança cibernética e visto pela Reuters.

    O memorando – redigido pela Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura do DHS e pelo Programa Federal de Gerenciamento de Riscos e Autorizações (FedRAMP), que examina o software usado por órgãos governamentais – emitiu uma nota positiva sobre a solução de “teleworking”, que tem sido afetada por preocupações de segurança desde que a pandemia de coronavírus trouxe uma enxurrada de novos usuários para que precisam trabalhar em casa.

    O DHS e a FedRAMP disseram que a Zoom Video Communication estava respondendo às críticas e entendeu o quanto elas eram sérias.

    Mais recentemente, o Citizen Lab, órgão de vigilância da Internet da Universidade de Toronto, disse ter encontrado “fraquezas significativas” na criptografia que protege a confidencialidade das reuniões realizada pelo Zoom, além de evidências de que as chaves de criptografia às vezes eram enviadas para servidores na China, mesmo quando os participantes da reunião estavam na América do Norte.

    Algumas escolas e empresas pararam de usar o serviço, entre elas a SpaceX, empresa de foguetes de Elon Musk, e até a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    A Zoom não comentou o memorando, apontando para comentários anteriores feitos pelo presidente-executivo da empresa, Eric Yuan, que prometeu publicamente fazer melhor. “Vamos dobrar e triplicar a privacidade e a segurança”, disse Yuan recentemente à CNN.

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