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    Twitter reativa ferramenta de prevenção ao suicídio

    O recurso, conhecido como #ThereIsHelp ("existe ajuda", em tradução livre) insere um banner no topo de resultados de busca sobre determinados tópicos

    Kenneth Lida Reuters

    O Twitter restaurou uma função que promove linhas diretas de prevenção ao suicídio e outros recursos de segurança para usuários que procuram determinado conteúdo, após sofrer pressão de alguns grupos civis após o desligamento da ferramenta.

    A Reuters citou fontes na sexta-feira (24) ao publicar que o recurso foi desativado há alguns dias. As fontes disseram que a remoção da ferramenta foi ordenada pelo bilionário Elon Musk, controlador da rede social.

    Após a publicação da reportagem, a chefe de confiança e segurança do Twitter, Ella Irwin, confirmou a remoção e a classificou como temporária. “Estamos consertando e renovando nossos ‘prompts’. Eles foram temporariamente removidos enquanto fazemos isso”, disse Irwin em um email à Reuters. “Esperamos tê-los de volta na próxima semana”, disse ela.

    Cerca de 15 horas após a reportagem da Reuters, Musk, que inicialmente não respondeu aos pedidos de comentários, escreveu no Twitter: “Falso, ainda está lá”. Em resposta às críticas dos usuários do Twitter, ele também afirmou: “O Twitter não previne o suicídio.”

    O recurso, conhecido como #ThereIsHelp (“existe ajuda”, em tradução livre) insere um banner no topo de resultados de busca sobre determinados tópicos. A mensagem mostra contatos para organizações de apoio em muitos países relacionados a saúde mental, HIV, vacinas, exploração sexual infantil, Covid-19, violência de gênero, desastres naturais e liberdade de expressão.

    Em parte devido à pressão de grupos de segurança do consumidor, empresas de internet, incluindo Twitter, Google e Facebook há anos tentam direcionar os usuários para provedores de recursos conhecidos, como linhas diretas do governo, quando eles suspeitam que alguém pode estar em perigo de se ferir ou machucar outros.

    Em seu email, Irwin disse: “O Google se sai muito bem com isso em seus resultados de pesquisa e [nós] estamos refletindo parte dessa abordagem com as mudanças que estamos fazendo.”

    Ela acrescentou: “Sabemos que esses avisos são úteis em muitos casos e apenas queremos ter certeza de que estão funcionando corretamente e continuam sendo relevantes”.

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