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    Twitter quer sinalizar globalmente mais contas ligadas a governos

    Discussões sobre o uso da rede social para agendas políticas continuam

    Sheila Dang , da Reuters

    O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, disse nesta sexta-feira (25) que a plataforma de mídia social planeja expandir a sinalização de contas ligadas a governos em todo o mundo, mesmo defendendo sua política de permitir que líderes de países como Irã e China usem o Twitter.

    Durante o Oslo Freedom Forum virtual, organizado pela Human Rights Foundation, Dorsey disse que o Twitter rotulará contas em mais países para dar mais contexto para informações tuitadas por contas ligadas a governos e se há uma agenda por trás disso.

    A rede social anunciou a rotulagem pela primeira vez no mês passado, mas apenas inicialmente a aplicou a contas da China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

    O Twitter tem sido amplamente usado por ativistas, às vezes usando pseudônimos, para transmitir abusos de direitos humanos de países como a Arábia Saudita e a China, mas foi criticado por não impedir que atores mal-intencionados usem as chamadas contas “bot” para espalhar desinformação.

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    Dorsey disse que a empresa está usando sinais, como quando lotes de novas contas são criadas e com que rapidez eles começam a tuitar sobre determinados tópicos, para reprimir as campanhas de desinformação, enquanto protege ativistas sob pseudônimos.

    “Pseudônimo é uma identidade construída e é isso que queremos valorizar e proteger”, disse ele.

    Questionado se é hipócrita do Twitter permitir que líderes do Irã e da China usem a plataforma, apesar dos governos bloquearem o acesso aos cidadãos, Dorsey disse que há valor em “entender como eles estão pensando”.

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