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    Threads não está disponível na União Europeia por questões regulatórias

    A nova plataforma da Meta já contava com 10 milhões de usuários pela manhã desta quinta-feira (6), apenas sete horas depois de seu lançamento

    Meta lança o aplicativo Threads para concorrer com Twitter.
    Meta lança o aplicativo Threads para concorrer com Twitter. Meta/ Divulgação

    Fernanda Pinottida CNN

    em São Paulo

    A nova rede social da Meta, Threads, ainda não foi disponibilizada na União Europeia por conta de questões regulatórias ainda em andamento.

    Lançada pela empresa de Mark Zuckerberg – que já é dona do Facebook, Instagram e WhatsApp – para competir com o Twitter, de Elon Musk, a plataforma já contava com 10 milhões de usuários pela manhã desta quinta-feira (6), apenas sete horas depois de seu lançamento.

    O Threads, no entanto, ainda não tem data prevista para ser lançado na Europa.

    A regulamentação de plataformas digitais costuma ser mais rígida na União Europeia do que na maioria dos países. Existem preocupações sobre a quantidade de dados que o Threads pode coletar sobre os usuários, incluindo localização, contatos, histórico de pesquisa, histórico de navegação, informações de contato e muito mais, de acordo com a Apple App Store.

    Além disso, também há preocupações sobre como os dados obtidos em uma rede social da Meta poderiam ser compartilhados e utilizados nas outras redes sociais da empresa.

    Em maio, a Meta já foi multada em 1,2 bilhão de euros pela principal agência reguladora de privacidade de dados da UE pela forma como a empresa lida com as informações obtidas do usuário e foi ordenada a interromper a transferência de dados de usuários europeus para os Estados Unidos.

    No fim do ano passado, a UE aprovou o Digital Services Act (DSA) – Lei de Serviços Digitais, em inglês – que propõe regras para regulamentar e aumentar a transparência das plataformas digitais, e é fonte de inspiração para o PL das Fake News, discutido aqui no Brasil.

    A legislação é considerada uma das mais avançadas em matéria de regulamentação de serviços digitais, e faz parte de um movimento de unificar o mercado digital que já existe há anos na Europa. As plataformas digitais que já atuam no bloco têm até fevereiro de 2024 para se adequar às regras impostas pelo DSA.

    *Com informações da Reuters