Telescópio da Nasa identifica menor estrela anã marrom já observada
Astrônomos realizam estudo para tentar determinar o menor objeto que pode se formar como estrela
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O telescópio Webb, da Nasa, identificou a menor estrela anã marrom já observada. Ela foi encontrada no aglomerado estelar IC 348, localizado a cerca de 1.000 anos-luz de distância, na região de formação estelar de Perseu.
Os astrônomos Kevin Luhman e Catarina Alves de Oliveira, responsáveis pelo estudo, estão tentando determinar o menor objeto que pode ser formar como estrela.
“Uma pergunta básica que você encontrará em todos os livros de astronomia é: quais são as menores estrelas? É isso que estamos tentando responder”, explicou Luhman.
Anãs marrons são objetos que se estendem pela linha divisória entre estrelas e planetas. Elas se formam como estrelas, tornando-se suficientemente densas para colapsar sob a sua própria gravidade, mas nunca se tornam densas e quentes o suficiente para começarem a fundir hidrogênio e transformarem-se de fato em uma estrela.
Além de fornecerem pistas sobre o processo de formação de estrelas, as anãs marrons também podem ajudar os astrônomos a compreender melhor os exoplanetas, segundo a Agência Espacial Europeia.
Outras duas anãs marrons foram identificadas durante a pesquisa e mostraram indícios de um hidrocarboneto não identificado ou uma molécula contendo átomos de hidrogênio e carbono.
“É a primeira vez que detectamos essa molécula em uma atmosfera fora do nosso sistema solar”, explicou Catarina.
“Estamos olhando para objetos com idades mais jovens e massas mais baixas do que nunca, e estamos vendo algo novo e inesperado”, acrescentou.
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O Telescópio Espacial James Webb capturou um close-up detalhado do nascimento de estrelas semelhantes ao Sol na nuvem Rho Ophiuchi, a região de formação estelar mais próxima localizada a 390 anos-luz da Terra.
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Uma das regiões de formação de estrelas mais dinâmicas perto da Via Láctea, localizada em uma galáxia anã chamada Pequena Nuvem de Magalhães.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 3 de 12
Duas galáxias, conhecidas como II ZW96, formam um redemoinho enquanto se fundem na constelação de Delphinus.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 4 de 12
Esta imagem composta, tirada dos instrumentos MIRI e NIRCam do Telescópio Espacial James Webb, mostra os aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral barrada NGC 5068.
Crédito: NASA/ESA/CSA - 5 de 12
As estrelas brilham através do material nebuloso da nuvem molecular escura Chamaeleon I, que está a 630 anos-luz da Terra.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 6 de 12
Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 7 de 12
Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno.
Crédito: NASA/ESA - 8 de 12
Anéis de poeira cercam Fomalhaut, uma jovem estrela fora do nosso sistema solar que fica a 25 anos-luz da Terra.
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A estrela Wolf-Rayet WR 124 foi uma das primeiras descobertas do Telescópio Espacial James Webb, detectada em junho de 2022.
Crédito: Equipe de Produção NASA/ESA/CSA/STScI/Webb ERO - 10 de 12
Aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral NGC 5068, capturada pelo telescópio James Webb.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 11 de 12
Webb capturou uma explosão de formação estelar desencadeada por duas galáxias espirais em colisão chamadas Arp 220. O fenômeno é a fusão galática ultraluminosa mais próxima da Terra.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 12 de 12
A imagem do James Webb do gigante de gelo Urano mostra os incríveis anéis do planeta e uma névoa brilhante cobrindo sua calota polar norte (à direita). Uma nuvem brilhante está na borda da tampa e uma segunda é vista à esquerda.
Crédito: Instituto de Ciências do Telescópio Espacial/STScI