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    Na África, startup usa algas para combater a crise climática; entenda

    CEO da Brilliant Planet, Adam Taylor, disse que a empresa desenvolveu uma maneira de cultivar algas em taxas exponenciais para absorver dióxido de carbono atmosférico

    Um piloto da startup Brilliant Planet cultiva microalgas em Marrocos para combater a crise climática
    Um piloto da startup Brilliant Planet cultiva microalgas em Marrocos para combater a crise climática Cortesia: Brilliant Planet

    Thomas Pageda CNN

    No deserto do Saara, em um dos ambientes mais inóspitos do planeta, uma solução natural para combater a crise climática está crescendo, e em ritmo acelerado.

    A startup Brilliant Planet, com sede em Londres, arrendou 6,1 mil hectares de terra fora da remota cidade costeira de Akhfenir, no sul do Marrocos, entre o Oceano Atlântico ao norte e o Saara ao sul, e está usando para cultivar algas.

    Essas algas absorvem o dióxido de carbono atmosférico e emitem oxigênio por meio da fotossíntese, e o fazem desde antes da existência das primeiras plantas terrestres.

    O CEO da Brilliant Planet, Adam Taylor, disse que a empresa desenvolveu uma maneira de cultivar algas em taxas exponenciais, começando em um béquer de laboratório e terminando em piscinas de 12 mil metros quadrados, com água do mar de origem local.

    Taylor afirmou que o processo imita uma proliferação natural de algas, e um tubo de ensaio de algas pode se multiplicar para encher 16 dessas piscinas grandes – o equivalente a 77 piscinas olímpicas – em apenas 30 dias.

    As algas são extraídas da água, bombeadas para uma torre de 10 andares e pulverizadas no ar do deserto. Nos cerca de 30 segundos que leva para chegar ao solo, o ar quente seca a biomassa, deixando flocos de algas hipersalinas que podem ser coletados e enterrados, “sequestrando” seu carbono por milhares de anos, afirma a empresa.

    “As soluções baseadas na natureza são uma ótima maneira de remover o carbono”, disse Taylor à CNN, argumentando que os desertos são um ambiente subutilizado.

    “Não custa muito dinheiro alugar o deserto e os governos estão entusiasmados em ter qualquer atividade econômica”, continuou ele. “Você não está competindo com fazendas, você não está competindo com florestas. Você está fora do caminho, não incomodando as pessoas”.

    Removendo dióxido de carbono

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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