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    Missões para envio de cargas à Lua devem ser lançadas a partir de dezembro

    Materiais pretendem estabelecer bases para missões e uma presença humana sustentável na superfície lunar

    Marina Toledoda CNN , em São Paulo

    Duas empresas norte-americanas se preparam para lançar espaçonaves com cargas úteis de governos, empresas, universidades e do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da Nasa à Lua. Elas pretendem estabelecer bases para missões e uma presença humana sustentável na superfície lunar. A primeira pode partir ainda este ano.

    A Astrobotic anunciou no fim de outubro que o módulo lunar Peregrine já estava em segurança em Cabo Canaveral, Flórida, nos Estados Unidos, sendo preparada para o lançamento em 24 de dezembro, quando será integrada ao foguete Vulcan Centaur da United Launch Alliance (ULA).

    “Como sabemos, o espaço é um ambiente difícil. Estamos prontos para o lançamento depois de concluir com sucesso uma bateria de testes de aceitação padrão da indústria, para que o Peregrine tenha a melhor chance de sucesso da missão”, disse Sharad Bhaskaran, Diretor da Peregrine Mission One da Astrobotic.

    “Peregrine e a equipe estão prontos. Após o lançamento, nos separaremos do Vulcan Centaur e estabeleceremos energia e comunicações com a espaçonave para guiá-la até a Lua. Então, tentaremos um pouso autônomo histórico na superfície lunar”, explicou.

    Assim que o Peregrine se separar do foguete, o Centro de Controle de Missão da Astrobotic (AMCC) assumirá o controle do módulo lunar. A Astrobotic tentará então um pouso suave nas cúpulas Gruithuisen e apoiará operações de carga útil na superfície lunar para clientes de carga útil por aproximadamente 10 dias.

     

    Outra empresa que também está preparando para levar cargas à Lua é a Intuitive Machines, em parceria com a SpaceX. A missão está prevista para 12 de janeiro de 2024. Será a primeira tentativa da empresa de pouso lunar.

    “Existem desafios inerentes às missões lunares; mudanças de cronograma e ajustes de missão são uma consequência natural do pioneirismo na exploração lunar. Receber uma janela de lançamento e as aprovações necessárias para voar é uma conquista notável, e o ajuste de cronograma é um pequeno preço a pagar por fazer história”, disse Steven Altemus, co-fundador, presidente e CEO da Intuitive Machines.

    Veja também: Imagens da Lua capturadas pelo módulo lunar Chandrayaan-3, da Índia

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