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    Maio terá primeiro eclipse lunar total do ano e chuva de meteoros

    Fenômeno ocorreu pela última vez em janeiro de 2019

    Eclipse lunar total em 21 de janeiro de 2019
    Eclipse lunar total em 21 de janeiro de 2019 NurPhoto via Getty Images

    Luana Franzãoda CNN*

    Em São Paulo

    Maio trará novidades para aqueles que gostam de observar o céu: o primeiro eclipse lunar total do ano poderá ser observado no Brasil. O fenômeno ocorre a partir das 22h30 do dia 15 de maio, e perdura até às 3h50 da madrugada do dia 16 – com auge às 1h11. O último eclipse lunar total ocorreu em 2019, no dia 21 de janeiro.

    A lua pode aparentar 7% maior e ter uma coloração vermelha, devido ao fenômeno chamado de “dispersão de Rayleigh”. “Durante um eclipse lunar, a Lua fica vermelha porque a única luz solar que atinge a Lua passa pela atmosfera da Terra. Quanto mais poeira ou nuvens na atmosfera da Terra durante o eclipse, mais vermelha a Lua aparecerá. É como se todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados na Lua”, explicou a Nasa em seu site.

    O eclipse poderá ser visto das Américas do Sul e do Norte, e parcialmente da Europa e da África. Não é necessário usar equipamentos de proteção dos olhos para assistir ao eclipse lunar – essa precaução precisa ser tomada somente na observação de eclipses solares, devido aos raios ultravioleta.

    Um eclipse lunar total ocorre quando a Terra bloqueia toda a luz do Sol, que passa a não alcançar a Lua, que é encoberta pela sombra que a Terra projeta no espaço.

    Ainda em 2022, ocorrerá um segundo eclipse lunar total, no dia 8 de novembro.

    Chuva de meteoros

    Chuva de meteoros Eta Aquáridas ocorre em maio / Getty Images

    Anualmente, a chuva de meteoros Eta Aquarídeos ocorre no início de maio. Com o céu limpo e em uma região de pouca iluminação artificial, é possível ver até 50 meteoros por hora. Em 2022, o fenômeno poderá ser visto em seu auge no dia 6 de maio.

    Os meteoros que compõem o evento astronômico são resquícios do cometa Halley, que pode ser visto a cada 76 anos, em média.