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    Justiça dos EUA bloqueia lei do Texas que restringe empresas de redes sociais

    Decisão ocorre no momento em que conservadores norte-americanos reclamam que big techs estão reprimindo suas opiniões, citando o exemplo da suspensão permanente do ex-presidente Donald Trump do Twitter

    Facebook sofre pressão para remover discurso de ódio de usuários de suas redes sociais
    Facebook sofre pressão para remover discurso de ódio de usuários de suas redes sociais Foto: Dado Ruvic/Reuters (06.jan.2020)

    da Reuters

    A Suprema Corte dos Estados Unidos bloqueou nesta terça-feira (31) uma lei do Texas que proíbe grandes empresas de redes sociais de banirem e censurarem usuários com base em ponto de vista, alinhando-se com grupos da indústria da tecnologia que alegam que a medida transformaria as plataformas em “paraísos das expressões mais vis imagináveis”.

    Por 5 votos a 4, a Corte aprovou pedido da NetChoice e da Computer & Communications Industry Association, que têm Facebook, Twitter e YouTube como membros, para bloquear a lei, enquanto o litígio legal continua, após um tribunal menor tê-la colocado em vigor em 11 de maio.

    Os grupos da indústria defenderam o critério editorial em suas plataformas, sob a primeira emenda da Constituição dos EUA.

    Os juízes conservadores Samuel Alito, Clarence Thomas e Neil Gorsuch emitiram uma opinião dissidente que diz que “não é óbvio de jeito nenhum como os precedentes atuais, que precedem a era da internet, devem ser aplicados a grandes empresas de redes sociais”. A juíza progressista Elena Kagan discordou separadamente, mas não apresentou motivos.

    A decisão chega no momento em que conservadores norte-americanos reclamam que big techs estão reprimindo suas opiniões, citando o exemplo da suspensão permanente do ex-presidente Donald Trump do Twitter, após o ataque em janeiro de 2021 contra o Capitólio por vários de seus apoiadores, com a empresa citando risco de incitamento à violência.