Ingleses esperam que universidades resolvam questões climáticas, mostra pesquisa
Levantamento ouviu 2.000 adultos no Reino Unido de 11 a 17 de setembro; maioria aponta remoção de carbono da atmosfera como prioridade fundamental
A maioria dos cidadãos do Reino Unido espera que as grandes universidades criem novas tecnologias para reduzir os efeitos das mudanças climáticas. A informação é resultado de uma pesquisa divulgada no domingo (20).
Quase dois terços (61%) dos ingleses adultos dizem esperar a resolução do problema por parte das universidades, enquanto 47% espera ações do governo, e 46% das empresas.
A pesquisa, realizada entre 11 e 17 de setembro pela empresa de consultoria de política, pesquisa, opinião e estratégia Public First, foi encomenda pela Universidade de Cambridge e ouviu com 2.000 adultos no Reino Unido.
Os entrevistados disseram ainda que, nos próximos 50 anos, acreditar que as medidas mais importantes a serem tomadas seriam investimentos em:
- novas infraestruturas de energia de baixo carbono (59%);
- ações das empresas para reduzir seu impacto no meio ambiente (52%); e
- financiamento governamental para apoiar a pesquisa de novas tecnologias (50%).
Os entrevistados disseram à Public First que a remoção de carbono da atmosfera era uma prioridade fundamental.
Os resultados da pesquisa mostraram que o público acredita que os problemas mais urgentes são:
- remoção de dióxido de carbono da atmosfera (38%);
- desenvolvimento de combustíveis alternativos para carros e aeronaves (37%); e
- criação de melhores baterias (30%), que armazenam maiores quantidades de energia.
Um dos maiores desafios que o mundo enfrenta na luta contra as mudanças climáticas é a falta de progresso no desenvolvimento de combustíveis alternativos para carros e aeronaves.
Alternativas elétricas para veículos a gasolina e diesel são frequentemente mais caras do que suas contrapartes movidas a combustíveis fósseis e estão passando por uma implementação mais lenta do que o necessário.
A indústria global de aviação contribui com 2% a 3% das emissões anuais de CO², com o verdadeiro impacto climático sendo de até 4% quando emissões não-CO², como rastros, são consideradas.