iFood compra empresa de software eComanda e amplia gestão de restaurantes
Entre as ferramentas disponibilizadas pela plataforma estarão softwares de controle de estoques, comanda eletrônica, gestão de caixa e cadastro de clientes
O iFood abriu a carteira mais uma vez. Agora, a empresa, uma das principais empresas de delivery de refeições, fez a compra da empresa de software eComanda. O objetivo? Auxiliar a gestão dos restaurantes. O valor da transação não foi revelado.
Entre as ferramentas disponibilizadas pela plataforma estarão softwares de controle de estoques, comanda eletrônica, gestão de caixa e cadastro e gestão de clientes.
Pelos próximos seis meses, a foodtech, controlada pela empresa de tecnologia Movile, oferecerá os serviços de maneira gratuita. A justificativa do iFood para a compra é que a tecnologia ‘deve auxiliar os estabelecimentos na gestão, eximindo a necessidade de investir em sistemas próprios para operacionalizar o negócio.’
Faz sentido, ainda mais ao se pensar que esses serviços irão ter algum custo para os restaurantes em um futuro próximo.
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O iFood já possui ferramentas de ajuda aos estabelecimentos, mas ampliar as opções para os parceiros vai ampliar fontes de receitas alternativas para o unicórnio brasileiro – alcunha para as empresas de tecnologia que superam o valor de mercado de US$ 1 bilhão. Com a quantidade de aplicativos surgindo, ter esse tipo de diferencial pode ser fundamental.
Durante a pandemia, o número de restaurantes cadastrados no iFood saltou 60%, a mais de 212 mil. O número de pedidos também deu um salto de 30 milhões, em março, para quase 40 milhões em junho. E, mesmo com o fim da pandemia, o hábito de continuar pedindo refeições à distância deve continuar em alta.
No ano passado, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) estimou que o mercado movimentou R$ 15 bilhões em 2019. Sem a pandemia, a expectativa era que a expansão fosse de 20%. Mas a quarentena fará com que o crescimento seja de 30%, a R$ 19 bilhões.
Tecnologia em alta
E o mercado de software de gestão para pequenos e médios negócios já está movimentando bilhões de reais no Brasil. Até mesmo em fusões e aquisições.
O principal exemplo recente é a da compra da empresa de softwares para varejo Linx (LINX3), que está sendo disputada por companhias como Totvs (TOTS3), que também atua em softwares, e pela Stone, que tem como foco os meios de pagamento. O valor do negócio? Mais de R$ 6 bilhões.
Com os serviços financeiros e até de entrega de refeição se tornando cada vez mais commodities, aqueles que tiverem os produtos mais completos sairão na frente.
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