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    Google vai barrar anúncios eleitorais após eleição americana

    Gigantes digitais enfrentam forte pressão para interromperem a exibição de anúncios com informações mentirosas e que possam influenciar em resultados eleitorais

    Ayanti Bera em Bangalore, Índia, e Elizabeth Culliford, da Reuters

    O Google vai impedir a exibição de anúncios eleitorais em suas plataformas depois da eleição norte-americana de 3 de novembro, afirmou uma porta-voz da companhia nesta sexta-feira (25).

    A Axios, que divulgou a notícia inicialmente, afirmou que o Google enviou mensagens aos anunciantes para alertá-los que não vai exibir propagandas que “referendem candidatos, eleição ou seu resultado, dada a quantidade sem precedentes de votos que serão contados depois do dia da eleição neste ano”.

    Companhias de mídia social estão enfrentando crescente pressão para interromperem a exibição de anúncios com informações mentirosas e que possam influenciar nos resultados das eleições.

    O Facebook também informou que vai parar de aceitar novos anúncios políticos na semana anterior à eleição e que vai rejeitar propagandas que busquem clamar vitória para algum lado antes da apuração oficial do resultado.

    No ano passado, o Twitter proibiu a exibição de propaganda política em sua plataforma.

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