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    Facebook lança plataforma para combater notícias falsas sobre eleições dos EUA

    A plataforma vai enviar notificações no topo das linhas do tempo do Facebook e do Instagram, que serão segmentadas por idade e localização

    Imagem ilustrativa com logo do Facebook
    Imagem ilustrativa com logo do Facebook Foto: Dado Ruvic/Reuters

    Carolina Figueiredo, da CNN, em São Paulo*

    O Facebook anunciou, nesta quinta-feira (13), o lançamento de um Centro de Informação de Votação para combater notícias falsas e desinformação sobre as eleições que ocorrem este ano nos Estados Unidos. Segundo a companhia, o centro, que também vai existir no Instagram, será como um “balcão único” para fornecer aos eleitores americanos ferramentas e informações úteis para o pleito. 

    A plataforma vai enviar notificações no topo das linhas do tempo do Facebook e do Instagram, que serão segmentadas por idade e localização, com informações para que os eleitores vejam dados relevantes em seu estado.

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    Por conta da pandemia de Covid-19, vários estados americanos irão permitir o voto por correspondência em 2020. O presidente americano Donald Trump tem tentado, nos últimos meses, desacreditar essa modalidade de eleição.

    “A votação por correspondência já está se revelando uma catástrofe. Os democratas falam de influência estrangeira na votação, mas sabem que a votação por correspondência é uma maneira fácil de países estrangeiros entrarem na corrida”, tuitou Trump em julho. 

    De acordo com o anúncio da plataforma, o Centro de Informações sobre Votação servirá como uma ferramenta para proteger a integridade das eleições americanas. No pleito presidencial de 2016, houve acusação de interferência russa com o uso de desinformação pelas redes sociais, principalmente para atingir a candidata democrata Hillary Clinton. 

    Em entrevista à CNN, o chefe de Política de Cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, disse que todas as informações que ficarão disponíveis nesse centro serão feitas por pessoas sem ligação com nenhum partido. 

    “As pessoas devem ver o que seus líderes estão dizendo, mas elas também devem ter acesso ao contexto e aos fatos dados por especialistas”, disse Gleicher. O executivo afirmou ainda que o Facebook irá derrubar qualquer post que possa incentivar eleitores a não votar.  

    O Twitter também anunciou que irá desenvolver novas políticas de uso da plataforma “que enfatizem informações precisas sobre todas as opções disponíveis para votar, incluindo por correio e votação antecipada”.

    * Com supervisão de Evelyne Lorenzetti