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    Chefe da Nasa quer que Rússia e EUA sigam trabalhando juntos em estação espacial até 2030

    No entanto, Bill Nelson condenou a invasão da Ucrânia pelo presidente russo, Vladimir Putin

    Steve Schererda Reuters

    O administrador da Nasa, Bill Nelson, condenou nesta terça-feira (25) a invasão da Ucrânia pelo presidente russo, Vladimir Putin, mas disse em Ottawa que espera que russos e norte-americanos trabalhem juntos na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) até que ela seja desativada.

    A cooperação espacial entre EUA e Rússia foi colocada em dúvida após a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

    Yuri Borisov, diretor-geral da agência espacial russa Roscosmos, surpreendeu a Nasa ao anunciar, em julho de 2022, que Moscou pretendia se retirar da parceria da estação espacial após 2024. Um dia depois, a Nasa disse à Roscosmos que queria continuar a parceria.

    Nelson, que estava em Ottawa para ajudar a apresentar a missão espacial Artemis II, que inclui um astronauta canadense, destacou a história da colaboração dos EUA e da União Soviética no espaço durante a Guerra Fria, e disse que espera que ela continue em meio à guerra na Ucrânia.

    “Estamos totalmente em desacordo com a agressão do presidente Putin” que está “massacrando pessoas e invadindo um país autônomo e soberano”, disse Nelson.

    No entanto, a colaboração a bordo da ISS “continua de maneira muito profissional entre astronautas e cosmonautas, sem problemas. Espero que continue até o final da década, quando então tiraremos de órbita a estação espacial“.

    A Nasa estimou que começará a tirar a ISS de órbita em janeiro de 2031. Lançada em 1998, tem sido continuamente ocupada desde novembro de 2000 sob uma parceria liderada por Estados Unidos e Rússia, que também inclui Cana, Japão e outros onze países europeus.

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