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    Anatel permite que Starlink, empresa de Elon Musk, opere satélites no Brasil

    Segundo Ministério das Comunicações, atuação da Starlink ajudará a levar internet para áreas remotas do país

    Amanda Pupo, do Estadão Conteúdo

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu aval nesta sexta-feira (28) aos pedidos da Starlink, empresa do bilionário fundador da SpaceX, Elon Musk, e da Swarm para operar satélites de órbita baixa no Brasil.

    O funcionamento desses equipamentos no Brasil está na agenda do Ministério das Comunicações, comandado por Fábio Faria, que em dezembro chegou a se encontrar com Musk para debater o oferecimento do serviço no Brasil. São as primeiras autorizações para operação desse tipo de satélite no país.

    Faria já afirmou em outras ocasiões que o objetivo desse tipo de tecnologia é levar internet para áreas rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta amazônica.

    A internet da Starlink, de acordo com informações da empresa, funciona enviando informações através do vácuo do espaço, onde se desloca mais rapidamente do que em cabos de fibra óptica, o que a torna mais acessível a mais pessoas e locais.

    Segundo a companhia, enquanto a maioria dos serviços de internet por satélite atuais são possibilitados por satélites geoestacionários simples que orbitam o planeta a cerca de 35 mil quilômetros de altitude.

    Já a Starlink é uma constelação de mais de 4 mil satélites que orbitam o planeta a uma distância mais próxima da Terra, a cerca de 550 quilômetros.

    Como eles estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o usuário e o satélite – a latência – é muito menor do que com satélites em órbita geoestacionária, segundo a empresa.

    O direito de exploração pela Swarm, que também empregar uma constelação de 150 satélites não geoestacionários, no Brasil deve valer até 2035. Já o da Starlink, até 2027.

    Segundo deliberação da Anatel, qualquer alteração nas quantidades de satélites dos sistemas não geoestacionários exigirá nova autorização por parte da agência.

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