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    XBB.1.5 pode ser a “subvariante mais transmissível da Ômicron até o momento”, alertam cientistas

    Novas ondas da doença são esperadas no mundo, mas sem o mesmo reflexo no número de mortes, afirma líder técnica da OMS

    Ilustração da sublinhagem Ômicron XBB.1.5
    Ilustração da sublinhagem Ômicron XBB.1.5 Michael Nedelman

    Brenda Goodmanda CNN

    Especialistas em saúde expressaram preocupação na quarta-feira (4) sobre o rápido crescimento da nova sublinhagem Ômicron XBB.1.5, aconselhando o público a se manter informado, mas não alarmado enquanto trabalha para aprender mais sobre a cepa do coronavírus.

    Durante o mês de dezembro, a porcentagem de novas infecções por Covid-19 nos Estados Unidos causadas por XBB.1.5 aumentou de 4% para 41%.

    “É um aumento impressionante”, escreveu Ashish Jha, coordenador de resposta à Covid-19 da Casa Branca, em uma publicação no Twitter.

    Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) compartilharam pensamentos semelhantes na quarta-feira.

    “Estamos preocupados com sua vantagem de crescimento”, disse Maria Van Kerkhove, epidemiologista que é líder técnica da OMS em Covid-19.

    Van Kerkhove observou que a XBB.1.5, que foi detectado pela primeira vez nos Estados Unidos, se espalhou para pelo menos 29 países e “é a forma mais transmissível de Ômicron até hoje”.

    “Esperamos mais ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando”, disse ela.

    Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19

    Jha observou que ferramentas eficazes para evitar infecções graves por Covid-19 incluem testes rápidos, máscaras de alta qualidade, ventilação e filtragem do ar interno, pílulas antivirais orais e vacinas atualizadas.

    “Em breve teremos mais dados sobre como as vacinas neutralizam XBB.1.5”, disse Jha, sugerindo que pesquisas para determinar a eficácia da vacina contra a nova sublinhagem estão em andamento.

    Jha afirmou que a XBB.1.5 provavelmente é mais capaz de passar por nossas defesas imunológicas e pode ser mais contagiosa. Mas ele disse que ainda não está claro se causa doenças mais graves, algo que também foi enfatizado por Van Kerkhove.

    Ela disse que a OMS está trabalhando em uma avaliação de risco para esta sublinhagem e espera publicá-la nos próximos dias. Os consultores técnicos do grupo estão analisando dados do mundo real sobre hospitalizações e estudos de laboratório para avaliar a gravidade.

    Jha disse que embora esteja preocupado com a XBB.1.5, não acha que isso represente um grande revés na luta contra a Covid-19.

    “E se todos fizermos nossa parte”, escreveu ele, “podemos reduzir o impacto que isso terá em nossas vidas”.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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