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    Visão Responde: o Brasil pode ter uma segunda onda de Covid-19?

    Amapá, Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro enfrentam um aumento no número de internações de pacientes com insuficiência respiratória grave

    Da CNN

    Números de internações de pacientes com insuficiência respiratória grave voltaram a subir no Amapá, Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Por ser um sintoma comum do novo coronavírus, especialistas já falam em uma possível segunda onda da doença nestas regiões.

    No Rio de Janeiro, por exemplo, no pico da doença, que ocorreu em meados de maio, foram mais de 2.800 internações por síndrome respiratória. Depois, este número caiu 60%, atingindo cerca de 1.150 internações. Mas entre 12 e 18 de julho houve um novo aumento, chegando a 1.300.

    A infectologista Rosana Richtmann acredita que estes dados da Fiocruz podem indicar duas possibilidades: a interiorização do novo coronavírus ou o início de uma segunda onda. Mas ela lembra que, de uma forma ou de outra, é um alerta de que apesar da flexibilização da quarentena, a pandemia continua. 

    Segundo ela, em entrevista à CNN, estamos tentando retomar a vida econômica e um pouco da vida social, mas o processo deve ser feito com vigilância e regras. Isto é, mantendo o distanciamento social, utilizando máscara e higienizando bem as mãos sempre que possível. 

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    Sobre novos casos da Covid-19 no interior, a infectologista citou como exemplo a situação do estado de São Paulo.

    “Nós vemos que, apesar de estarmos numa situação de estabilização, o que aconteceu foi um interiorização do vírus”, explicou. “Na capital [paulista], assim como na cidade do Rio, as coisas estão mais tranquilas, embora tenha um aumento de número de casos no estado como um todo”.

    A médica lembrou ainda que não há estudos que comprovam que quem já foi infectado pela doença está imune.

    Enquanto não temos a resposta, falou ela, quem já teve o novo coronavírus deve continuar protegendo a si e aos que estão em seu entorno. 

    (Edição: Luiz Raatz)

     

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