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    Varíola dos macacos: prevenção passa por vigilância epidemiológica, diz especialista

    À CNN Rádio, Isabella Ballalai reforçou que mesmo nos primeiros sintomas a pessoa infectada já transmite a doença

    Amanda Garciada CNN

    A pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, afirmou, em entrevista à CNN Rádio, que a vigilância epidemiológica é essencial para a prevenção contra a varíola dos macacos.

    “Informação é a melhor forma de prevenir qualquer doença, principalmente quando não se tem vacina, e é importante saber reconhecer [a doença]”, afirmou.

    De acordo com Ballalai, os profissionais da saúde são “peça fundamental” para o combate contra a varíola dos macacos.

    “É importante que o profissional entenda e ele precisa saber suspeitar de que pode ser um caso de monkeypox e notificar”, completou.

    Dessa forma, para a vice-presidente da SBIm, o diagnóstico pode ser feito com o exame de detecção da doença.

    “A vigilância epidemiológica vai ajudar nesse momento de diagnóstico para procurar contactantes para ver se há mais casos, buscando um bloqueio para que não haja mais transmissão de pessoas assintomáticas, por exemplo.”

    Isabella Balallai avalia que “não é preciso pânico”, mas que “a prevenção neste momento é saber que teve contato com alguém e buscar ajuda logo para poder acompanhar e ver se essa pessoa vai desenvolver ou não a varíola dos macacos.”

    O quadro inicial de sintomas “é semelhante a qualquer outra infecção”, como dor no corpo, febre e dor de cabeça. “Com esses sintomas gerais, a pessoas já está transmitindo, esse é o desafio com todas as doenças infecciosas”.

    Depois desta etapa, a pessoa infectada passa a apresentar manchas vermelhas que evoluem até que se tornam lesões com líquido dentro.

    *Com produção de Alessandra Ferreira

     

     

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