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    Variantes mais transmissíveis da Covid-19 já são maioria dos casos em 6 estados

    Estudo da Fiocruz demonstra que cepas conhecidas como 'variantes de preocupação' estão disseminadas em diversas regiões do país

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    Estudo produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado nesta quinta-feira (4) mostra um alto grau de disseminação pelo Brasil das novas variantes da Covid-19, consideradas potencialmente mais transmissíveis.

    A Fiocruz analisou testes do tipo RT-PCR de oito estados brasileiros. As chamadas “variantes de preocupação” foram detectados em todos os oito estados, representando já mais da metade dos casos em seis: Ceará, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Pernambuco.

    No Ceará e no Paraná, as variantes já são mais de sete em cada dez casos, com 71,1% no CE e 70,4% no Paraná. Nos dois estados que as novas variantes não são majoritárias, os exames indicando uma das três cepas são expressivos, com 30,3% dos casos em Minas Gerais e 42,6% em Alagoas.

    São três as chamadas “variantes de preocupação”, as que estão sendo consideradas por pesquisadores como mais transmissíveis. No Brasil, a Fiocruz acredita que a variante originada no Amazonas seja majoritária, mas as encontradas no Reino Unido e na África do Sul também estão sendo consideradas.

    Para a Fiocruz, “torna-se fundamental a necessidade de estudos adicionais para determinar o real impacto e possível influência dessas variantes na dinâmica de ocorrência da Covid-19”. 

    O documento de conclusão do estudo pede “adoção ampla de medidas não-farmacológicas” de contenção da pandemia, endossando mensagem do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), que defende endurecimento de medidas de restrição.

    “Os dados de prevalência das variantes de preocupação em diversos estados e sua ampla dispersão no território, bem como os desafios ainda impostos pela sua alta transmissibilidade reforçam a necessidade imediata de adoção ampla de medidas nãofarmacológicas de proteção com o objetivo de reduzir a velocidade da propagação”, afirma o documento.

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