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    Vacinas utilizadas no Brasil não são experimentais, diz gerente da Anvisa

    Gustavo Mendes reforçou à CNN que os imunizantes usados no Brasil não são experimentais, como Otávio Fakhoury alegou na CPI

    Da CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o gerente-geral de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, reforçou que as vacinas contra a Covid-19 utilizadas no Brasil não são experimentais, ao contrário do afirmado pelo empresário Otávio Fakhoury na sessão da CPI da Pandemia desta quinta-feira (30).

    “Essas vacinas estão sendo acompanhadas pela Anvisa desde o ano passado”, explicou.

    “Os estudos foram realizados no Brasil e acompanhamos muito de perto cada um dos passos e dos dados que geraram segurança e eficácia para a aprovação delas”, afirmou o gerente-geral da Anvisa.

     Fakhoury  disse na CPI que não confiava nos imunizantes contra a Covid-19 devido a uma não conclusão de testes dos mesmos.

    “Temos visto o quanto a vacinação está ajudando a salvar vidas”, disse Mendes.

    Fakhoury também disse aos senadores que não acredita na eficácia das máscaras. A fala foi igualmente desmentida pelo gerente-geral da agência.

    “Temos buscado esclarecer muito essa questão de que a vacinação e as máscaras são fundamentais para diminuir os casos sintomáticos e graves da doença”, afirmou Mendes.

    Segundo o integrante da Anvisa, essas medidas “impedem a disseminação do vírus no organismo e ajudam a reduzir a gravidade dos sintomas”.

    Tratamento precoce sem eficácia

    Assim como o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), o empresário defendeu o chamado “tratamento precoce”, que não possui eficácia contra a Covid-19, na sessão no Senado.

    “Já tivemos mais de 90 estudos aprovados na Anvisa para tratamentos de diferentes etapas, tanto precoce quanto final”, disse Mendes.

    “Os estudos que terminaram até o momento não mostraram o balanço risco-benefício positivo.”

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