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    O que você precisa saber sobre a vacina da Pfizer, que pediu registro na Anvisa

    Ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA explica como a tecnologia do RNA mensageiro funciona

    Para aqueles que estão confusos ou preocupados sobre como a vacina contra o novo coronavírus realmente funciona, aqui está a explicação de um especialista médico: é como o Snapchat.

    “Uma vacina mRNA [de RNA mensageiro] na verdade não contém o vírus propriamente dito. Pense nele como um e-mail enviado para o seu sistema imunológico que mostra como é o vírus e instruções para matá-lo, e depois – como uma mensagem do Snapchat – ele desaparece. Tecnologia incrível”, disse Tom Frieden, ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês), nessa segunda-feira (14).

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    As empresas Pfizer/BioNTech e Moderna usam o RNA mensageiro nas vacinas que desenvolvem. O imunizante da Pfizer começou a ser distribuído em dezembro nos EUA. Neste sábado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de registo definitivo do imunizante da empresa no Brasil

    Diferente da maioria das vacinas, as que utilizam o RNA mensageiro não contêm o vírus vivo, o que significa que não apresentam o risco de causar a doença em pessoas vacinadas. A tecnologia mRNA vem sendo estudada há quase uma década.

    A cientista Katali Karikó, vice-presidente sênior da BioNTech e pioneira na vacina com mRNA, disse que sabia que a tecnologia funcionaria para os novos imunizantes. Ela será vacinada ainda nesta semana.

    “Eu esperava que fosse funcionar porque já tínhamos os experimentos”, afirmou Karikó à CNN. “Eu estava confiante que funcionaria”, destacou.

    “Agora, estamos muito animados que se tornou uma vacina, parte dela para ambas as empresas, e vamos comemorar de verdade quando esse sofrimento humano acabar”, disse ela.

    (Com informações de Shelby Lin Erdman e Maggie Fox, da CNN Internacional)

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