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    Vacinação lenta na América Latina favorece surgimento de novas cepas, diz Opas

    Colômbia se tornou o primeiro país a receber um lote de vacinas da Pfizer graças ao esquema Covax liderado pela OMS

    Anthony Boadle, da Reuters

    As vacinas contra Covid-19 estão ajudando a diminuir as infecções nos Estados Unidos, Canadá e México, mas na América Latina as vacinações mal começaram, o que aumenta o risco do surgimento de novas variantes que podem ameaçar todos, alertou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira.

    “Enquanto a Covid permanecer em uma parte do mundo, o resto do mundo nunca estará seguro”, disse a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne, em entrevista sobre a situação da pandemia nas Américas.

    Nesta semana, a Colômbia se tornou o primeiro país a receber um lote de vacinas da Pfizer graças ao esquema Covax liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a coalizão Gavi, que visa o acesso igualitário ao número limitado de vacinas.

    O Peru deve receber vacinas do Covax na semana que vem, seguido por El Salvador e Bolívia, disse a Opas.

    As infecções continuam a cair na maior parte da América do Sul, mas a região da bacia do Amazonas está enfrentando uma disparada da Covid-19 que exige uma reação rápida, disse a filial regional da OMS.

    Etienne afirmou que Estados amazônicos de Loreto, no Peru, Amazonas, na Colômbia, e Acre, no Brasil, estão testemunhando os índices mais altos de infecção e ocupação de unidades de tratamento intensivo nos hospitais.

    O Brasil entrou em alerta por conta do número de Estados que sobrecarregaram os hospitais devido a uma segunda onda da pandemia, que começou na região amazônica e é complicada por novas variantes do vírus, de acordo com a Opas.

    O mundo continuará enfrentando uma carência de vacinas durante a maior parte de 2021, e as quantidades disponíveis não estão sendo distribuídas igualmente, disse a Opas.

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