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    Vacina da UFMG não será incluída neste ano no PNI

    Em estudos de fases 1 e 2, a SpiNTec já está em análise pela Anvisa, mas a expectativa é de que ela só seja viabilizada para 2022

    Gustavo Uribeda CNN

    A vacina brasileira SpiNTec, desenvolvida pelo CTVacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), não será incluída neste ano no PNI (Plano Nacional de Imunização).

    No Ministério da Saúde, técnicos da pasta já não contam com a inclusão do imunizante para este ano. “É pouco provável que tenhamos tempo hábil para inclusão no PNI em 2021”, disse à CNN o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    No último sábado (31), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que recebeu o pedido para realização de estudos de fases 1 e 2 da SpiNTec. A análise considerará a proposta do estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos realizados em laboratório e em animais.

    Em entrevista recente, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, afirmou que o trabalho de sua pasta está em sintonia com o do Ministério da Saúde. Segundo ele, a SpiNTec poderá ser usada em campanhas de vacinação anuais.

    “Teremos vacinação anual. E o fato de termos vacinas nacionais significa que elas poderão ser usadas nestas vacinações”, disse Pontes. “A ideia é que tenhamos esta vacina participando do plano nacional”, acrescentou.

     

    O ministro destacou ainda o fato de vacinas como a SpiNTec estarem surgindo em intervalos menores, em apenas alguns meses. No passado, pontuou o ministro, o desenvolvimento de imunizantes durava entre 5 e 10 anos.

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