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    Vacina anticrack brasileira é finalista de prêmio e busca financiamento para testes em humanos

    Vacina contra a Covid-19 Spin- Tec, também desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é outra finalista do prêmio

    Daniela MallmannJuliane Assisda CNN

    Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) avançaram com duas vacinas para a etapa final do Prêmio Euro Inovação na Saúde. O concurso é internacional e são 12 projetos que disputam 500 mil euros de premiação.

    Uma delas é a Calixcoca, uma vacina terapêutica contra a dependência química, que foi desenvolvida com a coordenação do professor Frederico Duarte Garcia, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina.

    Para o professor, a vacina possibilita que os pacientes com dependência possam se reinserir socialmente. “Esse é um problema prevalente, vulnerabilizante e sem tratamento específico. Os nossos estudos pré-clínicos comprovam a segurança e eficácia do imunizante nessa aplicação. Ela aporta uma solução que propicia aos pacientes com dependência voltar a realizar seus sonhos”, diz.

    A vacina anticrack já passou pela fase de testes pré-clínicos e agora a equipe busca financiamento para avançar à etapa de testes em humanos.

    A outra vacina finalista, também desenvolvida pela UFMG, é a SpiN-TEC, imunizante contra a Covid-19. A vacina tem como objetivo estimular a imunidade celular, propiciando uma proteção mais duradoura contra partes do vírus que não variam muito.

    Segundo o coordenador dos testes clínicos da vacina, Helton Santiago, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), “a presença na fase final da premiação é muito importante, porque significa o reconhecimento de uma grande equipe de trabalho multiprofissional e transdisciplinar”.

    A Calixcoca foi uma das selecionadas na categoria “inovação tecnológica aplicada à saúde”. Já a SpiN-TEC foi uma das vencedoras na categoria “inovação em terapias”. As iniciativas da UFMG já garantiram um prêmio de 50 mil euros.

    A votação é online e exige registro em conselho de medicina em um dos países com participação da farmacêutica financiadora da premiação. O prazo termina no dia 3 de setembro.

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