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    Unifesp lidera projeto de testagem de vacina contra Covid-19 em São Paulo

    Mil voluntários que estão na linha de frente do combate ao coronavírus serão selecionados para o estudo

    Julyanne Jucá da CNN , de São Paulo

    A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) irá liderar a testagem de vacina contra Covid-19 em São Paulo. A vacina foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido. A autorização do procedimento por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi publicada em Diário Oficial na terça-feira (02).

    O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Unifesp, irá recrutar mil voluntários que estão na linha de frente do combate ao coronavírus em São Paulo para a realização do teste no Estado. É necessário que os profissionais da Saúde não tenham contraído a doença anteriormente.

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    O reforço da infraestrutura médica e de equipamentos necessários foi patrocinado pela Fundação Lemann e a articulação para a testagem no Brasil foi feita pela investigadora do estudo, a professora doutora Sue Ann Costa Clemens, diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena, na Itália, e pesquisadora brasileira especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas.

    “Há outros países cuja participação está em processo de análise e aprovação. Os resultados desses testes serão primordiais para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para final deste ano. Entretanto, o registro formal deve acontecer apenas após a conclusão dos estudos realizados em todos os países participantes.”, divulgou a Unifesp.

    O ex-ministro da Saúde Nelson Teich felicitou a vinda do projeto ao Brasil. “Os testes de vacina para Covid-19 liberados pela Universidade de Oxford serão iniciados no Brasil esse mês. Fico muito feliz em ver um projeto tão importante como esse para o Brasil, que participei como Ministro, se concretizando.”

    Mais informações sobre o estudo

    O estudo da vacina de Oxford vai ser aplicado no Brasil, incialmente com 2 mil voluntários. O trabalho, coordenado pela Unifesp e que terá um ano de duração, foi viabilizado pela Fundação Lemann.

    Os voluntários ainda serão recrutados e devem seguir os seguintes critérios: profissionais de saúde ou adultos de 18 a 55 anos de idade e que apresentem risco contra a exposição à Covid-19 e que sejam soronegativos para doença.

    A previsão é que o estudo seja iniciado entre a segunda e a terceira semanas de junho. O recrutamento ainda não está aberto, mas em breve será comunicado como funcionará.

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