Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Transmissão e gravidade da varíola dos macacos não se assemelham à Covid, diz médico

    Max Igor Banks, coordenador de Doenças Infecciosas do Hospital das Clínicas, disse à CNN que a monkeypox não tem a mesma intensidade e velocidade do coronavírus

    Ingrid Oliveirada CNN*Thiago Félixda CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (1º), o infectologista Max Igor Banks, coordenador de Doenças Infecciosas do Hospital das Clínicas, disse que a transmissão e gravidade da varíola dos macacos não se assemelham à Covid-19.

    “Nem de perto, a varíola dos macacos parece com a velocidade, intensidade da transmissão, e nem com a gravidade da Covid“, afirmou.

    De acordo com o infectologista, para o manejo da situação epidemiológica da doença, é importante que os países decretem estado de emergência.

    “É importante que os países decretem, por vezes, estado de emergência, que permite tomar medidas mais rápidas, como compra de medicação, importação e diagnóstico para enfrentar a monkeypox“.

    Igor Banks avalia que “ninguém sabe ainda qual vai ser a evolução da doença no mundo. O que a gente sabe é que há um aumento progressivo no numero de casos desde o primeiro diagnóstico”, disse.

    A manifestação da monkeypox na pele acontece na forma de bolhas ou lesões que podem aparecer em diversas partes do corpo, como rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais.

    E a primeira coisa que se deve observar para frear a tranmissão, é o diagnóstico. “Pessoas que estajam com lesões vesículares, devem procurar atendimento médico. Geralmente, nesse momento da doença, tem-se notado isso em adultos e pessoas que têm contato sexual”, avaliou.

    No entanto, o médico explica que o contato direto, até mesmo da própria casa, tem impulssionado a transmissão da doença.

    “A pessoa com essa bolha, pode transmistir a doença. Outros casos dentro da própria casa, a partir de um infectado, podem ocorrer”, disse.

    Até o momento, o Brasil tem 1.369 casos confirmados da varíola dos macacos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

    Os registros foram realizados nos estados de São Paulo (1.031), Rio de Janeiro (169), Minas Gerais (63), Distrito Federal (20), Paraná (21), Goiás (18), Bahia (11), Ceará (4), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (7), Tocantins (1) , Acre (1), Amazonas (1), Rio Grande do Sul (6), Mato Grosso do Sul (5), Amazonas (1), e Santa Catarina (7).

    *Com informações de Lucas Rocha, da CNN

    Tópicos