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    Suspensão de testes não compromete estudo com Coronavac, afirma Dimas Covas

    A Coronavac é outra potencial vacina contra a Covid-19, mas que está sendo testada pelo Butantan em parceria do laboratório chinês Sinovac

    O presidente do Instuto Butantan, Dimas Covas, afirmou à CNN, nesta quarta-feira (9), que o andamento dos testes clínicos com a Coronavac não será comprometido pela suspensão da pesquisa com a vacina de Oxford, produzida em parceria com a AstraZeneca. 

    “São vacinas com perfis de segurança diferentes, e essa notícia não tem, em princípio, nenhum poder de influenciar no nosso estudo clínico. Ele prossegue”, garantiu.

    A Coronavac é outra potencial vacina contra a Covid-19, mas que está sendo testada pelo Butantan em parceria do laboratório chinês Sinovac. 

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    O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, fala à CNN
    O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, fala à CNN
    Foto: CNN (9.set.2020)

    O diretor do instituto explicou que são vacinas com métodos diferentes e que “tudo indica que [a Coronavac] é eficaz”.

    “Não tem organismo vivo na vacina. Ela não causa nenhuma infecção, diferente de outras que são baseadas em vírus atenuado ou em vetores virais, como essa de Oxford”, disse ele. 

    Covas reafirmou que o cronograma para a Coronavac está mantido, com previsão para os primeiros resultados disponíveis já a partir da segunda quinzena de outubro e a entrega de 45 milhões de doses até o final do ano.

    “Acredito que até o final do ano será registrada e estará disponível ao Ministério de Saúde em janeiro”, disse ele.

    Questionado sobre o aumento da discussão em torno de obrigatoriedade de vacinas, Covas afirmou acreditar que o “Brasil não tem movimento antivacina organizado”.

    “É um movimento muito forte nos Estados Unidos e representativo na Europa, mas no Brasil ainda é muito incipiente”, avaliou.

    “O que temos aqui é uma pouca aderência da população ao Programa Nacional de Imunização, às vacinas de uma forma geral”, acrescentou.

    Por fim, Covas fez uma defesa da vacinação. “A carteirinha de vacinação é importantíssima, por isso precisamos reforçar que a vacina é um grande avanço científico e que permitiu prolongar a vida. Então precisamos nos vacinar sem dúvida nenhuma”, concluiu.

    (Edição: Sinara Peixoto)

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