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    Sputnik Light tem 78,6% de eficácia em idosos entre 60 e 79 anos, diz estudo

    Vacina de dose única é produzida com 1º componente da Sputnik V; estudo foi feito na Argentina e publicado na revista científica The Lancet

    Profissional de saúde enche seringa com vacina Sputnik V contra Covid-19
    Profissional de saúde enche seringa com vacina Sputnik V contra Covid-19 REUTERS

    Rafaela Larada CNN

    em São Paulo

    A vacina russa de dose única Sputnik Light, produzida com o primeiro componente da vacina Sputnik V, demonstrou eficácia de 78,6% contra infecções por coronavírus em pessoas entre 60 e 79 anos, de acordo com um estudo feito na Argentina e publicado nesta segunda-feira (13).

    A eficácia do imunizante sobe para 87,6% na redução de hospitalizações e desce para 84,8% para prevenção de mortes neste mesmo recorte etário – de 60 a 79 anos.

    Os dados são fruto de um estudo realizado na Argentina e publicado na revista EClinicalMedicine, da The Lancet.

     

    Os resultados surgem a partir da análise de dados de cerca de 186.581 idosos entre 60 e 79 anos da região metropolitana de Buenos Aires – 40.387 receberam a Sputnik Light entre 29 de dezembro de 2020 a 21 de março de 2021.

    “Os resultados deste estudo realizado em ambientes da vida real indicam que o primeiro componente da vacina Gam-COVID-Vac (Sputnik V) previne 78,6% das infecções por SARS-CoV-2 confirmadas em laboratório, 87,6% das hospitalizações e 84,8 %% das mortes entre 21 e 83 dias após a vacinação em uma população de 60 a 79 anos; esses dados são consistentes com o conhecimento prévio sobre o assunto ”, indicam os autores do estudo.

    Em agosto, um estudo do Paraguai apontou altos índices de segurança e 93,5% de eficácia durante vacinação da população no Paraguai, segundo o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF).

    Segundo o RDIF, o cálculo da eficácia foi realizado com base na análise dos dados de 320 mil pessoas que receberam a vacina Sputnik Light no Paraguai até 30 de julho de 2021.