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    SP: Secretário da capital diz que população não deve escolher qual vacina tomar

    Edson Aparecido ressaltou a importância das pessoas não escolherem que vacina querem tomar: "O mais importante nesse momento é ser vacinado", falou à CNN

    Elis Franco, CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (10), Edson Aparecido, secretário municipal de saúde de São Paulo, afirmou que os postos de saúde da cidade vão disponibilizar mais doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 a partir da próxima semana. Apesar disso, ele ressalta, que população não deve dar preferência por determinada vacina.

    “Nós recebemos 135 mil doses da Pfizer na quinta (6) e administramos em todas as 468 unidades básicas de saúde, nas pessoas de 60 a 62 anos. No próximo dia 17 de maio [segunda-feira], vamos receber um novo lote da Pfizer, com mais 135 mil doses, e a gente colocará em todas as nossas unidades de saúde. Todas elas têm condição de poder administrar a [vacina da] Pfizer, tanto do ponto de vista de climatização como os de profissionais que foram treinados”, disse Aparecido.

    O secretário de saúde ressaltou, porém, a importância das pessoas não escolherem entre as vacinas Coronavac, Astrazeneca e Pfizer, que estão disponíveis. “O mais importante nesse momento é ser vacinado. A pessoa não tomando vacina corre o risco de ter que enfrentar um leito de enfermaria, de UTI, ou de ter a doença de uma maneira mais grave”, explicou.

    O lote com 1,1 milhão de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 será distribuído nesta segunda-feira (10) para todas as capitais brasileiras. As vacinas vão sair de Guarulhos, em São Paulo, e, segundo o Ministério da Saúde, serão distribuídas entre os 26 estados da federação e o Distrito Federal de forma “proporcional e igualitária”. 

    Segunda dose

    Na entrevista, Aparecido afirmou que, apesar da dificuldade de o Instituto Butantan fabricar mais doses da Coronavac por falta de insumo, o órgão tem conseguido entregar as doses e que o município tem entrado em contato para localizar as pessoas para tomar a segunda dose da vacina.

     “No caso específico da cidade nós temos conseguido receber a segunda dose para aplicar nas pessoas que tiveram a primeira dose administrada. Aqui [em São Paulo], nós temos cerca de 100 mil pessoas que não compareceram para tomar a segunda dose. Estamos fazendo uma busca ativa, vamos até a casa das pessoas, a maior parte são idosos que ficaram acamados, moram sozinhos e não tiveram mais contato com nossa unidade de saúde, mas, mesmo assim, nós estamos indo na casa dessas pessoas para dar a segunda dose”, contou.

    O secretário disse ainda que as autoridades municipais têm procurado cumprir todo calendário de vacinação para que ninguém fique sem tomar a segunda dose na cidade.

    “Nós chegamos essa semana a quatro milhões de doses de vacina administradas na cidade, entre primeira e segunda dose. O município de São Paulo tomou uma decisão importante de não utilizar a segunda dose como primeira. Por isso estamos conseguindo garantir a aplicação de segunda dose em todas as pessoas. Há, eventualmente, alguma falta pontual em alguma unidade de saúde nossa, mas em até 48 horas fazemos a reposição.”

    Doses da vacina Pfizer começaram a ser distribuídas no Brasil no início de maio
    Doses da vacina Pfizer começaram a ser distribuídas no Brasil no início de maio
    Foto: Divulgação/Ministério da Saúde