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    ‘São Paulo tem o controle da pandemia’, diz secretário estadual da Saúde

    Jean Gorinchteyn ainda afirmou que a situação do estado difere positivamente de outros países que voltaram a registrar alta nos registros de novo coronavírus

    Em meio ao crescimento de novos casos de Covid-19 na Europa e aos planos para um novo lockdown em Nova York (Estados Unidos), o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou à CNN, nesta segunda-feira (5), que o estado está no controle da pandemia no novo coronavírus.

    “Já saímos do platô há muitas semanas. Há dez semanas diminuímos o número de internações, há oito, o número de casos e mortes, portanto estamos, mesmo com as flexibilizações, progredindo nesse controle. Nós, no estado de São Paulo, temos o controle da pandemia do nosso meio”, defendeu ele.

    O secretário ainda afirmou que a situação de São Paulo difere positivamente de outros países que voltaram a registrar alta nos registros da doença causada pelo Sars-Cov-2.

    “Se for ver o que aconteceu na Espanha e em Israel, não havia sequer a obrigatoriedade do uso de máscara. E isso é diferente do que aconteceu no estado de São Paulo. Além de as flexibilizações serem feitas de forma gradual e progressiva, a obrigatoriedade do uso da máscara foi fundamental”, frisou.

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    O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn
    O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn
    Foto: CNN (5.out.2020)

    De acordo com o secretário, o número de mortes no estado poderia ter sido muito maior se não tivessem sido adotadas as medidas e a flexibilização do Plano SP. A reabertura permitida pelo mesmo protocolo prova a eficácia e a segurança do método, segundo ele.

    “Esse número de mortes em um estado com [população de] 44 milhões poderia ter sido muito maior se essas medidas [do Plano SP] não tivessem sido feitas. E é isso que mostra o quanto toda essa abertura é gradual, progressiva, muito lenta e segura, fazendo com que não tenhamos uma circulação muito aumentada como aconteceu, por exemplo, na Europa. Temos uma diferença muito grande”, destacou.

    Em relação a decisão de voltar a fechar escolas e serviços não essenciais em outros países, Gorinchteyn afirmou que a volta das aulas presenciais deve, sim, impactar a circulação de pessoas, mas não deve trazer um novo aumento de casos.

    “Hoje, nós tivemos, sim, um platô e estamos diminuindo de forma gradual. Vamos ter mais circulação por causa das escolas? É natural. Mas não tenho dúvida de que não teremos incremento do número de casos”, avaliou. “Pode ser que a nossa curva diminua a sua velocidade e criemos um platô mais baixo, mas nunca igual ao que vimos no nosso passado. A realidade que o Brasil e, mais especificamente, o estado de São Paulo tem hoje é muito diferente do que aconteceu na Europa, nos Estados Unidos e em Israel”, acrescentou.

    Apesar disso, Gorinchteyn disse que é preciso “manter a atenção, pois estamos no meio do caminho”. “Ainda não chegamos no final da viagem e, dessa maneira, todas as regras sanitárias devem ser mantidas – evitando aglomerações, fazendo o distanciamento entre as pessoas, a utilização das máscaras e higienização das mãos com álcool gel quando tiver água e sabão”, orientou.

    Poliomielite

    O secretário estadual de Saúde ainda falou sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite para crianças de até 5 anos, que começa nesta segunda-feira (5).

    Ele ressaltou que “os postos estão seguindo os ritos e as normas para ter segurança” e acrescentou: “A segurança é o que queremos fazer através da vacinação. 

    A mobilização vai até o dia 30 de outubro em postos de saúde de todo o país. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das 11,2 milhões de crianças que estão na faixa etária.

    Os órgãos de saúde alertam que a população deve procurar o serviço mesmo em meio à pandemia de Covid-19. No dia 17 de outubro, a vacinação será reforçada com o dia de mobilização nacional.

    (Com informações da Agência Brasil)

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