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    SP começa a vacinar adolescentes acima de 12 anos com comorbidades no dia 23

    Adolescentes devem estar acompanhados de um responsável no momento da vacinação; intervalo para vacinas da AstraZeneca ou da Pfizer na 'xepa' foi reduzido

    Manuella Niclewicz e Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo

    A cidade de São Paulo começa a vacinar adolescentes de 12 a 15 anos com comorbidades na próxima segunda-feira (23). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (20) pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Gestantes e puérperas desta faixa etária também poderão receber o imunizante contra a Covid-19. 

    Neste sábado (21), adolescentes de 16 a 17 anos com comorbidades poderão se vai vacinar. Dos 48 mil adolescentes de 16 e 17 anos com comorbidades elegíveis para a vacina, cerca de 6.810 já se vacinaram até esta sexta-feira, o que representa menos de 15%. 

    A população da faixa etária de 12 a 15 anos é estimada em 92.868 pessoas na cidade de São Paulo. 

    Neste sábado (21), a vacinação com primeira dose dos adolescentes de 16 e 17 anos com comorbidades será feita apenas nas 82 UBS/AMAS – a segunda dose também estará disponível para os elegíveis.

    Para que os adolescentes possam se vacinar é necessário a presença de um responsável, além de um documento de identificação, cartão do SUS e comprovante de residência, que pode ser apresentado de forma digital. 

    Virada da vacina em São Paulo (15-08-2021)
    Virada da vacina em São Paulo (15-08-2021)
    Foto: CNN / Reprodução

    Segundo o prefeito, a vacinação contra Covid-19 da faixa de 12 a 15 anos acontece de uma só vez nesta segunda após uma “baixa adesão” entre os adolescentes.

    “A prefeitura só faz os anúncios quando já temos vacinas disponíveis. Foi uma baixa adesão em uma análise seca, mas nos adultos o mesmo aconteceu. No início mais baixo e depois aumentando. Não temos dúvida de que a população vai responder”, disse o prefeito. 

    Os adolescentes receberão a vacina contra a Covid-19 da Pfizer, a única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a ser aplicada nesta faixa etária. 

    Nesta quarta-feira, a Anvisa negou o pedido do Instituto Butantan para incluir crianças e adolescentes entre as pessoas que podem receber a Coronavac no Brasil

    Na coletiva desta sexta-feira, o prefeito também anunciou que a partir da próxima segunda-feira (23), quem tomar as vacinas da AstraZeneca ou da Pfizer na chamada “xepa” da vacina, terá o intervalo entre a primeira e segunda dose reduzido de 60 para 30 dias. Para a Coronavac, o intervalo de 15 dias foi mantido. 

    “Deve acontecer em breve de abrir para população geral essa diminuição de intervalo, mas, por enquanto, ainda não faremos isso por conta da quantidade de imunizantes que temos em estoques”, disse Nunes. 

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