Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Secretário diz que Rio já percebe melhora de indicador com recesso sanitário

    Titular da Saúde, Daniel Soranz, aponta redução de procura por atendimento para síndrome gripal na rede do município

    Marcela Monteiro, da CNN, no Rio de Janeiro

    O número de pacientes internados com Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro chegou a 1,4 mil pela primeira vez, desde o início da pandemia, nesta quinta-feira, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Responsável pela pasta, o secretário Daniel Soranz defendeu a importância do recesso sanitário em vigor desde o dia 26, que vai até quatro de abril (Domingo de Páscoa), durante a inauguração de um posto de vacinação no Museu do Amanhã, na Região Portuária. 

    Neste período, só estão autorizadas a funcionar na cidade as atividades consideradas essenciais. “A gente sabe que as medidas restritivas são muito duras, a gente está num momento de restrição muito alta na cidade. Mas a gente ainda precisa analisar os dados para poder tomar a decisão baseada em evidências científicas”, disse o secretário. 

    Apesar disso, Soranz confirmou que novas orientações sobre a qualquer eventual flexibilização devem ser anunciadas pelo prefeito Eduardo Paes (DEM) na sexta-feira (2), durante a apresentação semanal do Boletim Epidemiológico. Paes já havia abordado o assunto na inauguração de um posto de vacinação no Museu da Justiça, no Centro, na última quinta-feira. Na ocasião, demonstrou o desejo de flexibilizar a partir do dia cinco (segunda-feira).

    Soranz garante já ter sido possível observar uma melhora nos indicadores de entrada na rede pública de saúde do município. “Ainda é muito cedo para a gente falar, a gente está no quinto dia de recesso, estamos analisando os números diariamente. Mas a gente já consegue ver uma pequena melhora na procura de pacientes com síndrome gripal nas unidades de pronto atendimento e nos centros municipais de saúde, mas ela ainda é tímida e merece uma análise mais profunda”, avalia.

    Sobre a continuidade do calendário da vacinação, o secretário reiterou que deve seguir o inicialmente planejado: imunização de todas as pessoas com 60 anos ou mais até o dia 24 de abril. Após essa fase, será feita uma análise para definir o segundo momento. Isso porque existe uma divergência com o governo do estado com relação à ordem da vacinação de diferentes categorias que englobam profissionais da saúde com faixa etária mais baixa, professores e trabalhadores da área de segurança. 

    “Obviamente as pessoas com comorbidades também têm que ser uma prioridade. São as que mais estão sendo internadas e indo a óbito por Covid. Então, elas são necessariamente e epidemiologicamente prioridade nessa fila, mas também a gente não pode desconsiderar professores e outras categorias, que são importantes também”, concluiu o secretário.

    Tópicos