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    Secretário de Saúde prevê interiorização da Ômicron no Rio de Janeiro

    Sete municípios fluminenses já estão com 100% de ocupação na terapia intensiva

    Isabelle Salemeda CNN , no Rio de Janeiro

    Depois de promover explosão de casos na capital fluminense, com mais de 207 mil confirmações de Covid-19 só esse ano e 135 mortes, a variante Ômicron deve se espalhar pelo interior do estado do Rio de Janeiro.

    A previsão é do secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe. “Há uma tendência de estabilidade (na Região Metropolitana), que a gente precisa de mais algum dias pra caracterizar isso melhor. Agora certamente vai haver uma interiorização da transmissão”, disse.

    “Então essa curva da Região Metropolitana tem a expectativa que já comece a cair nos próximos dias, mas no interior pode aumentar”, disse o secretário.

    Em menos de uma semana, o número de municípios do Rio de Janeiro sem vagas em leitos de terapia intensiva mais que triplicou. Atualmente, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, sete cidades estão com 100% de taxa de ocupação.

    Em 20 de janeiro, eram apenas dois nesta situação. Há, ainda, outras nove cidades sem vagas até mesmo para enfermaria.

    Segundo Chieppe, o Rio tem um total de 2.800 leitos para Covid-19 na rede estadual – sendo que, nas duas últimas semanas, foram convertidas 350 vagas para tratamento da doença.

    “Há duas semanas ativamos nosso plano de contingência. Revertemos leitos e unidades para Covid, como o Hospital de Anchieta. Somente essa semana 200 novos leitos foram abertos. Semana que vem, se houver necessidade, vamos converter ainda mais”, prometeu.

    Aumento da testagem

    Desde o início do ano, o governo do estado abriu treze pontos de testagem, apenas dois deles na Baixada Fluminense. A capacidade dos polos é de 10.200 exames diários.

    Por conta do aumento da demanda, a Secretaria Estadual de Saúde solicitou ao Ministério da Saúde mais testes. A expectativa é que 900 mil cheguem na semana que vem. Eles devem ser distribuídos de forma proporcional aos municípios do Rio. Em torno de 40% devem ficar na capital.

    “O (governo do) Estado atua de forma complementar. Muito mais na Região Metropolitana, porque a gente utiliza a mão-de-obra que está aqui, mas interior também recebe. Entregamos testes para todos os 92 município. Vamos repondo conforme recebemos”, explicou o secretário, que confirma a dificuldade de atualizar os dados relativos à Covid-19.

    “É uma variante que causa muitos casos em pequeno espaço de tempo. Tem que fazer testagem, atender as pessoas e notificar, é de se esperar um grau de represamento, mas não atrapalha a interpretação da curva.”

    Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19 e a gripe:

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