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    Saúde prevê vacinar 2,8 milhões com Coronavac; meta é 90% do público-alvo

    Seis milhões de doses começaram a ser distribuídas em todos os estados; previsão de perda é de 5% das doses durante a operação logística

    Enfermeira prepara aplicação da vacina da Coronavac em São Paulo
    Enfermeira prepara aplicação da vacina da Coronavac em São Paulo Foto: Danilo M. Yoshioka/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Leandro Resendeda CNN

    Em documento distribuído às áreas técnicas das secretarias de saúde estaduais, o Ministério da Saúde afirma que pretende vacinar 2,8 milhões de pessoas contra coronavírus com a Coronavac. Seis milhões de doses começaram a ser distribuídas nesta segunda-feira (18) para todos os estados do Brasil. Para que uma pessoa seja imunizada, são necessárias a aplicação de duas doses, com intervalo de 2 a 4 semanas. Há, ainda, a previsão de perda de 5% das doses durante a operação logística – por isso o número de pessoas imunizadas é menor que o de doses distribuídas.

    O documento, de 33 páginas, ainda prevê o estabelecimento de uma meta ambiciosa: imunizar 90% da população alvo de cada um dos grupos prioritários. Ao lançar o Plano Nacional de Imunização contra Covid-19, no ano passado, o Ministério da Saúde já havia previsto que é necessário imunizar pelo menos 70% dos brasileiros (contando todos, não só os prioritários) “para eliminação da doença”.

    Este primeiro contingente a ser vacinado equivale a 4% dos quatro grupos prioritários estabelecidos na primeira previsão do Ministério da Saúde. No dia 8 deste mês, a colunista da CNN Renata Agostini revelou que a pasta prevê vacinar 68,8 milhões de brasileiros só nos grupos prioritários.

    Nesta primeira etapa de vacinação, o Ministério da Saúde recomenda que 34% das doses de cada estado sejam destinadas para profissionais de saúde. O restante deve ser dividido entre idosos e deficientes vivendo em instituições de longa permanência (asilos), além de indígenas vivendo em terras indígenas.

    A priorização recomendada para os estados é imunizar primeiro as equipes de vacinação; os trabalhadores de asilos, trabalhadores de saúde pública e privada da urgência e da atenção básica envolvidos na atenção a doentes de coronavírus e demais trabalhadores da saúde.