Saúde lança campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti
Número de casos de dengue no Brasil subiu quase 185% neste ano
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O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (20), a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, Zika e chikungunya.
Em 2022, o número de casos de dengue no Brasil subiu quase 185% entre janeiro e o início do mês de outubro, no comparativo com o mesmo período do ano passado. Em 2021, foram registrados 478,5 mil casos, número que subiu para 1,3 milhão neste ano. Além disso, o ano apresentou 909 óbitos confirmados pela doença.
Em relação à chikungunya, até outubro, haviam sido notificados 168,9 mil casos. Quando comparado com o mesmo período de 2021, houve um crescimento de 86,9% nos índices da doença. Já a Zika indicou um aumento de 92,6% em 2022, mas não houve nenhum óbito pela virose.
A campanha, com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito” busca conscientizar sobre a importância da prevenção diária da doença. “A prevenção é a melhor forma de combater a doença”, afirmou o ministério. “Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”, finalizou.
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a campanha busca mobilizar os cidadãos a participarem do combate.
“Nos não temos como fazer isso sozinhos. Se não houver colaboração da sociedade, todos os anos vamos ter casos e casos de dengue”, disse, durante coletiva de imprensa.
Já Socorro Gross, representante Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) no Brasil, afirmou que essa campanha representa uma “luta diária” dos órgãos de saúde no combate ao mosquito.
“A campanha é muito relevante, porque a construção de saúde tem que ser uma construção conjunta”, disse.
Pela campanha, que será vinculada na televisão, rádio e internet, a pasta informará a população sobre os principais focos de proliferação do mosquito (veja abaixo).
Conheça os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti
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Conheça os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, Zika e chikungunya
Crédito: Josué Damacena/IOC/Fiocruz - 2 de 14
Pneus
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 3 de 14
Piscinas
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 4 de 14
Calhas
Crédito: Tony Winston/MS - 5 de 14
Caixa d'água
Crédito: Tony Winston/MS - 6 de 14
Ralos
Crédito: Rodrigo Nunes/MS - 7 de 14
Lonas
Crédito: Rodrigo Nunes/MS - 8 de 14
Vasos de plantas
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 9 de 14
Quaisquer tipos de objetos que possam acumular água parada
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 10 de 14
Garrafas destampadas
Crédito: Breno Esaki/Agência Saúde DF - 11 de 14
Materiais de construção que possam acumular água parada
Crédito: Breno Esaki - 12 de 14
Entulho
Crédito: Cristine Rochol/PMPA - 13 de 14
Vaso sanitário sem uso
Crédito: Giorgio Trovato/Unsplash - 14 de 14
Bandeja de ar-condicionado
Crédito: Gervyn Louis/Unsplash
*Com supervisão de Noeli Menezes