Saúde diz que vacina da Pfizer poderá ser aplicada fora das capitas dos estados
Anteriormente, imunizante era restrito a capitais por causa das dificuldades no armazenamento de baixa temperatura
O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (26), que a vacinação com o imunizante da Pfizer não precisará mais se limitar às capitais dos estados. Essa orientação havia sido feita por causa das dificuldades no armazenamento de baixa temperatura.
As geladeiras do SUS não são preparadas para isso. A mudança se deu, de acordo com a pasta, porque os estados e as cidades já estão se adequando a essas particularidades.
“As cidades elegíveis passaram pela verificação de critérios técnicos, como o distanciamento de até duas horas e 30 minutos da capital do estado, considerando as particularidades que envolvem o armazenamento da vacina durante o transporte”, afirmou a pasta em nota.
Outro fator que possibilitou a ampliação das cidades é o aumento no envio de doses ao Brasil. Em maio, a pasta receberá 2,5 milhões; em junho, serão 10 milhões a mais; já no segundo semestre, são esperadas mais de 180 milhões. Por isso, os estados precisam se adaptar.
Mudança no armazenamento
A Pfizer pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização para flexibilizar o armazenamento no Brasil após o descongelamento, mas a agência ainda está analisando a solicitação.
Atualmente, no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, na Grande São Paulo, as doses ficam armazenadas na temperatura de -90°C a -60°C, em freezers instalados.
Os estados recebem o imunizante entre -25°C e -15°C. Nessa temperatura, o imunizante pode ficar por até 14 dias. Já nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de 2 a 8°C, as doses aguentam até cinco dias.