RJ: secretaria diz que 84% dos servidores da educação foram vacinados
Levantamento projeta que até outubro 99% dos servidores da educação do estado estarão vacinados com as duas doses do imunizante contra a Covid-19
A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEE-RJ) informou que 84% dos servidores da educação do estado já foram vacinados contra a Covid-19.
O levantamento foi feito a pedido do novo secretário de Educação, Alexandre Valle, e ouviu 48.621 dos aproximadamente 53 mil servidores estaduais da educação – 73% destes vacinados são profissionais do magistério, 9,8% do grupo de apoio e 1,2% do setor administrativo.
Apesar de não especificar quantos destes profissionais tomaram a 2ª dose, o levantamento feito projetou que até 1º de outubro 99% dos profissionais da educação já terão tomado as duas doses da vacina. Até 1º de julho, essa projeção é de 12%.
O mês de maio foi o que teve maior adesão destes profissionais à vacinação. Foram 14.521 vacinados, frente a 11.302 vacinados em abril. Porém, o mês de junho deve superar o número do mês passado. Isso porque, até o dia 16 deste mês já foram imunizados 12.171 profissionais da educação.
Dois municípios vacinaram 100% dos servidores da educação com a primeira dose: Parati e Comendador Levy Gasparian.
A capital fluminense, segundo o levantamento feito pela SEE-RJ, vacinou 93% de seus profissionais. As cidades de Cardoso Moreira (25%), Carapebus (31%) e Rio das Ostras (40%) foram as cidades que menos vacinaram a categoria.
Percentual e proporcionalmente, a maior adesão dos servidores para a vacinação são de profissionais com mais de 60 anos (94%). Na sequência, os servidores entre 50 e 59 anos (86%), em seguida os que têm entre 40 e 49 (82%), os servidores entre 30 e 39 anos (77%) e por último as pessoas entre 18 e 29 anos (68%).
A SEE-RJ informou que nesta semana, de 14 a 18 de junho, as escolas estaduais de 41 municípios do Rio terão aulas no modelo de ensino híbrido (presencial e remoto). Na capital fluminense, são 259 as unidades escolares com autorização para o retorno.
A medida foi criticada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do RJ (SEPE), que afirmou que o retorno presencial coloca os profissionais em risco.