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    RJ: Número de solicitações por um leito de UTI é o menor desde fevereiro

    Secretaria estadual de Saúde recebeu um total de 80 pedidos para um leito de terapia intensiva

    Estrutura de hospitais com leitos de UTI e enfermaria para o tratamento da Covid-19
    Estrutura de hospitais com leitos de UTI e enfermaria para o tratamento da Covid-19 Foto: CNN Brasil

    Lucas Janone, da CNN, no Rio de Janeiro

    O Rio de Janeiro registrou nesta semana o menor número de novas solicitações por um leito de UTI desde fevereiro, de acordo com a plataforma oficial do governo do estado, Painel de Monitoramento Covid-19.

    A Secretaria estadual de Saúde recebeu, nesta segunda-feira (31), um total de 80 pedidos para um leito de terapia intensiva. O número de solicitações só foi menor em 28 de fevereiro, quando 69 pessoas precisavam desse tipo de internação.

    As solicitações por vagas de UTI atingiram o auge no início de abril, quando mais de 300 pessoas esperavam por um leito no Rio de Janeiro. No entanto, o estado registra uma tendência de queda no último mês.

    Queda de solicitações faz espera por leitos diminuir

    Devido à redução nas novas solicitações por leitos, a fila de espera por vagas na rede pública de saúde do Rio também apresenta queda. Atualmente, 75 pessoas aguardam por um leito, sendo 57 de UTI e 18 em alas de enfermaria. O estado só registrou um número menor há dez dias, quando 74 pessoas estavam na fila.

    De acordo com os dados do governo estadual do Rio, a espera média para um vaga em hospitais públicos é de uma hora. A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 85%, enquanto o de enfermaria é 59%.

    Especialista acredita em piora no cenário atual

    O pesquisador da Fiocruz e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, acredita que os bons resultados são temporários, devido à flexibilização precoce das medidas restritivas. De acordo com ele, será possível ver a piora nos números em poucos dias.

    “Iniciaram os processos de liberação e, consequente o relaxamento da população, de maneira equivocada, sem que tivesse dado tempo para o número de casos cair a valores realmente seguros”, finalizou o especialista.